A arquiteta mato-grossense Núria Babyane, de 30 anos - que estava desaparecida desde o dia 14 de setembro em Recife (Pernambuco) – na verdade havia se internado para  ter um bebê. Por causa de uma infecção, a mulher recebeu alta médica somente  na noite de segunda-feira, 21, do hospital Barão de Lucena, e nesta manhã procurou um Conselho Tutelar para relatar a situação.

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Segundo a delegada Gleide Ângelo -  que apurava o desparecimento -, a mulher não havia relatado a nenhum colega de trabalho ou mesmo a familiares quanto a gestação. A Polícia Civil passou a investigar a situação após a denúncias de colegas de trabalho, que estranharam a ausência da arquiteta.
 
Ainda conforme a polícia, em declarações iniciais, Núria informou acreditar que a gestação estava no quinto ou sexto mês e que havia procurado um hospital,  ainda no dia 14,  sentido muitas dores. Na sequência, pouco depois de dar entrada da unidade, o bebê – uma menina pesando 2,3 quilos e  medindo 47 centímetros - nasceu de parto normal. A mulher não chegou a fazer acompanhamento pré-natal
 
Descrevendo a mulher como extremamente abalada, a delegada informou que já entrou em contato com familiares de Núria para que a acompanhem. A mulher permanece abrigada na casa de colegas de trabalho do escritório de arquitetura que desenvolve atividades há cinco anos. Núria mora sozinha em Recife.  Toda a história começou a ser esclarecida depois do recebimento de uma denúncia anônima.
 
A delegada Gleide, Núria não cometeu crime algum, mas Núria deverá ser ouvida formalmente para que o procedimento instaurado seja finalizado.