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Sábado, 04 de maio de 2024

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Peritos médicos deixam de realizar cerca de 1.4 mil avaliações no Estado

Foto: Reprodução

Peritos médicos deixam de realizar cerca de 1.4 mil  avaliações no Estado
Em greve desde o dia 4 deste mês, peritos médicos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), deixaram de realizar, só em Mato Grosso, cerca de 1,4 mil exames. A estimativa é que 350 atendimentos tenham sido remarcados nos primeiros cinco dias de paralisação. No Estado, que somava aproximadamente 500 consultas diárias, atuam 70 profissionais, mas apenas 30% do contingente têm atendido. Quase metade das perícias está sendo reagendada em todo o país, o que corresponde a uma média de oito mil avaliações.


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O site da Previdência informa que, 'a fim de evitar prejuízo financeiro aos segurados, o INSS considerará a data originalmente agendada como a data de entrada do requerimento'. Em Cuiabá, no prédio da instituição os solicitantes são orientados a buscar informações pelo número 135, e são avisados que não há previsão de nova data para suas perícias.

Foi o que aconteceu com o guarda-vidas Wellington Henrique, 22. De muletas, ele chegou à Previdência para confirmar a informação de que talvez sua perícia, marcada para o dia 24 deste mês, fosse adiada para dezembro.

“Sofri um acidade de moto há dois meses, e tinha conseguido marcar a perícia para essa semana. Uma amiga me disse que talvez ficasse só pra dezembro, mas as notícias são piores do que eu pensava. Na verdade eles não têm nem previsão de uma data, e os pagamentos só são realizados a partir desse procedimento. Agora é esperar”, disse.

De acordo com um dos membros do comando de greve no Estado, Patrick Barbosa, mesmo sem a greve os resultados são entregues com atraso. “Existe um prazo legal de 45 dias para entregarmos os resultados, mas na nossa realidade, os processos só são finalizadas depois de seis meses de espera. Isso gera revolta nos segurados, e em muitos casos, agressão. Nós entendemos, mas os funcionários também têm adoecido diante de tanto estresse e de condições precárias de trabalho”, justifica.
           
Os demais trabalhadores do órgão completam hoje, 23, 75 dias de paralisação. Eles exigem a contratação imediata de funcionários, que apresenta um déficit de 50% no quadro, além de melhoria nas condições de trabalho e reajuste inflacionário.

As propostas, que vem sendo debatidas em Brasília, ainda não renderam um acordo satisfatório.
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