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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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Por falta de pagamento de Silval, empresa de Home Care corre risco de fechar as portas: “Nós estamos pedindo socorro”

Foto: Wesley Santiago/Olhar Direto

Por falta de pagamento de Silval, empresa de Home Care corre risco de fechar as portas: “Nós estamos pedindo socorro”
A empresa SOS Resgate, que presta serviços de Home Care (internação domiciliar) ao Estado, alega que não recebe nenhum pagamento do governo desde março de 2014, ainda na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). Com isto, a empresa, que teve de mudar de sede e demitir funcionários, corre risco de fechar as portas. A gerente de administração, Rosana Terezinha Moretti de Barros, pede socorro ao atual chefe do Executivo, Pedro Taques (PSDB): “Temos a esperança de que tudo seja resolvido”. Ao todo, o débito ultrapassa R$ 1 milhão.


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“Temos um contrato com a Secretaria de Saúde (SES) desde 2012. Nós fazemos prestação de serviços de Home Care (internação domiciliar) e neste interim a gente vem prestando serviços, mas os pagamentos nunca foram feitos regularmente na gestão passada. Sempre atrasava um ou dois meses, porém sempre vinha alguma coisa que dava pra gente se manter. Porém, na gestão passada, a coisa ficou feia, começaram a atrasar. Tenho saldo a receber de 2012, 2013 e desde março de 2014 que eu não recebo nem um centavo”, disse Rosana ao Olhar Direto.
 
Para tentar resolvera a situação, a gerente administrativa tenta conversar com o chefe do Executivo a quem faz um pedido de socorro: “Nós estamos pleiteando o recebimento junto ao governador Pedro Taques (PSDB). Eu tenho certeza que ele não sabe disto. Procuramos a administração anterior, fizeram promessas, mas nunca pagaram. É tudo legalizado com nota e tudo mais. É um pedido de socorro que nós estamos fazendo aqui”.


(Foto: Wesley Santiago/Olhar Direto)
 
Como a empresa não estava recebendo, começou a ter dificuldades para se manter: “A falta de pagamento fez com que a gente mudasse de um lugar em que estávamos há 12 anos. Ficamos inadimplentes com os encargos sociais, tivemos dificuldades para pagar salários de funcionários e tudo isto o Silval Barbosa sabia. Agora, só nos resta pedir ajuda do novo governador, para ver o que ele pode fazer para nós”, diz Rosana.
 
“Estamos no mercado há 18 anos e prestamos serviço para a SES há mais de 10 anos. Não foi de ontem para hoje que começamos a prestar o serviço. O que nos devem é uma quantia considerável, passa de R$ 1 milhão. Temos várias coisas para pagar, tivemos ações trabalhistas por conta disto. Fomos obrigados a encolher a empresa, temos vários impostos para saldar e fornecedores para pagar”, acrescentou a gerente.
 
A gerente ainda revelou ao Olhar Direto que mais de 12 funcionários entraram no tribunal para uma rescisão indireta: “Tínhamos 15 colaboradores diretos e 40 indiretos, agora nós temos seis. Estes problemas mancham a imagem da nossa empresa, toda a nossa história. Quem usufruiu dos nossos serviços, sabe da qualidade. Sem dinheiro, como nós vamos sobreviver? Temos que receber. Também pensamos nos nossos funcionários”.


(Foto: Wesley Santiago/Olhar Direto)
 
A empresa, que presta serviços de Home Care, cobertura de eventos e transporte de UTI Móvel, tinha quatro ambulâncias, mas foi obrigada a vender duas delas: “Todo ano eu montava uma equipe para atuar na Expoagro e, desta vez, eu não pude. Precisamos de ajuda para não fechar as portas”, finalizou Rosana.
 
Outro lado
 
A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou ao Olhar Direto que: “os pagamentos foram suspensos, porque o fiscal do contrato identificou irregularidades. Desta forma a atual gestão está realizando auditoria. Os serviços da SOS Resgate estão suspensos desde 2014.
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