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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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NADA RESOLVIDO

Impasse entre trabalhadores e usina fica sem solução

Foto: Lucas Bólico - OD

Impasse entre trabalhadores e usina fica sem solução
Nada resolvido. Esta é a situação dos mais de 200 trabalhadores que aguardam ansiosos para receber os meses de salários atrasados pela Usina Alcoopan. Esta empresa já tem uma tradição neste tipo de prática. Todos os anos a usina traz várias pessoas de outros estados e além de não cumprirem as promessas, ainda não paga os salários.


Na tentativa de resolver a situação, cerca de 50 trabalhadores vieram de Poconé, onde a usina está instalada, para Cuiabá e passara a tarde de hoje reunidos com o superintendente Regional do Trabalho, Valdinei Arruda, porém sem muitas garantias de receberam os meses de salários atrasados.

O líder dos trabalhadores, Silvano Antônio Pereira, conta que fez contato com um homem identificado apenas como Santeiro, que seria uma espécie de gerente da fazenda, mas nunca foi visto, e recebeu a promessa de salários em dia, alimentação e alojamento.

O que encontrou foram outros 150 trabalhadores com salários atrasados, a carteira de trabalho não foi assinada, para dormir teve que alugar um quarto na vila próxima e a alimentação é descontada do salário, R$ 3 diários, um total de R$ 90,00.

O superintendente informou que as irregularidades trabalhistas estão caracterizadas, devido a situação degradante dos funcionários e os salários atrasados. Segundo ele, dois auditores fiscais do trabalho iniciaram a fiscalização na fazenda da Alcoopan há um mês, mas ainda não foi concluída.

Sobre as sucessivas ações movidas contra a fazenda, Valdiney explicou que isso é uma questão judicial. A Delegacia Regional do Trabalho, junto com o Ministério Público do Trabalho, têm trabalhado na fiscalização e autuação da empresa, porém cabe à Justiça determinar o fechamento definitivo da usina.

“Enquanto isso não ocorrer, esta prática continuará ocorrendo, porque não há nada que impeça a usina de contratar trabalhadores. O problema é que as pessoas do Estado já conhecem a fama da empresa e não aceitam, por isso elas trazem pessoas de outros estados, que acabam ficando presas, por não terem dinheiro para ir embora”.
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