O procedimento administrativo aberto contra o aspirante da Polícia Militar, M.S., 28 anos, que atirou duas vezes no interior da boate sertaneja Valley Pub, instalada na avenida Isaac Póvoas, em Cuiabá, ainda não foi finalizado pela Corregedoria. Após três meses do ocorrido, o procedimento continua em andamento e não há prazo para que tudo esteja concluso. O fato aconteceu por volta das 05 horas do dia 20 de julho.

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A assessoria da Polícia Militar informou ao Olhar Direto que o procedimento administrativo ainda está em andamento e que não foi dado um prazo para que tudo seja finalizado. Ainda foi dito que existem várias etapas, como: ouvir testemunhas, o acusado apresentar a defesa, entre outros pontos.
 
Também foi informado que enquanto o procedimento não for julgado e o acusado passe a ser condenado, não tem como impedir a formação dele na Polícia Militar.
 
O caso
 
Uma confusão registrada na madrugada de 20 de julho, terminou com dois disparos no interior da boate sertaneja Valley Pub, instalada na avenida Isaac Póvoas, em Cuiabá. A confusão, registrada por volta das 5h da manhã, envolveu um aspirante da Polícia Militar identificado como M.S., de 28 anos, e um representante comercial, C.O.S., de 42 anos.
 
De acordo com o relato descrito pelos policiais militares que atenderam a ocorrência, a equipe foi acionada para atender a uma denúncia de disparo de arma de fogo no interior do estabelecimento comercial.
 
A vítima, vendedor de 42 anos, declarou que estava em um camarote quando o aspirante passou a incomodar as meninas que o acompanhavam. Na confusão, o policial teria ainda quebrado uma garrafa e os estilhaços feriram o rosto do vendedor. Na sequência, disparos foram efetuados em direção ao homem de 42 anos.
 
Pouco depois, o aluno oficial da Polícia Militar deixou o local. Ele apresentou-se horas depois na Delegacia de Várzea Grande e poderá responder pelo crime de tentativa de assassinato.
 
Irritado com a situação, um dos proprietários do estabelecimento comercial, Zeca Paniago, declarou ao Olhar Direto na época que o estabelecimento comercial não pode impedir que um militar entre em um estabelecimento com a arma. Questionado sobre pessoas feridas, ele argumentou que o episódio não resultou em vítimas. "Não machucou ninguém", asseverou.