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Sábado, 27 de abril de 2024

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Após 141 dias, professores decidem encerrar greve da UFMT

Foto: Divulgação

Após 141 dias, professores decidem encerrar greve da UFMT
A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (ADUFMAT) decidiu, nesta quarta-feira (14), pelo fim da greve da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) somente na próxima sexta-feira, 16. Portanto, contabilizando estes últimos dois dias, a paralisação somará, no total,  141, a mais longa da história da instituição. A assembleia que decretou o fim da greve aconteceu na sede da ADUFMAT, às 13h30, e foi encerrada a pouco, com 70 votos a favor, seis contra e quatro abstenções.


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Estiveram presentes na assembleia representantes do comando de greve dos campi da UFMT de Cuiabá, Sinop, Barra do Garças e Rondonópolis. Agora, a ADUFMAT vai comunicar a decisão ao Conselho Universitário. E, se houver acordo, as aulas já serão retomadas na próxima segunda-feira (19).

A paralisação, iniciada dia 28 de maio, reivindicava reajuste salarial de 27%, autonomia das decisões das universidades federais e a reestruturação da carreira. O governo federal ofereceu 21% de aumento dividido em quatro anos, mas a proposta foi rejeitada pela categoria. Em outra tentativa, o governo propôs reajuste de 10,5% dividido em 2 anos - 5,5% em 2016 e 5% em 2017.

Nesta semana, o presidente da ADUFMAR, Reginaldo Araújo, em entrevista ao Olhar Direto, classificou como vergonhoso o posicionamento do governo diante da situação. “Não fomos recebidos pelo ministro nenhuma vez e as poucas ofertas do governo foram desrespeitosas. Isso nunca aconteceu em um período tão grande de mobilização. Mesmo durante a ditadura militar, tinham oportunidade de falar com o ministro”, afirmou.

Entretanto, pontuou que seguirão reivindicando. “Continuaremos lutando por melhorias, mas, sem a greve, o movimento perde muita força. Não há como fazer pressão”. Além disso, garantiu que, apesar do tempo da paralisação, os alunos não serão prejudicados. “O Brasil é único país da América Latina que sempre repôs as aulas perdidas em greves. Nosso movimento também é em prol dos alunos, que vêm sendo prejudicados com a falta de estrutura e de professores”.
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