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Domingo, 28 de abril de 2024

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Responderá em liberdade

Assassino de cabeleireiro nega crime passional; acusado tem passagens por tráfico e violência doméstica

Foto: Reprodução/Facebook

Assassino de cabeleireiro nega crime passional; acusado tem passagens por tráfico e violência doméstica
Com condenação por tráfico de drogas e passagens por ameaça e violência doméstica, o universitário Antônio Gabriel de Paula, 30 anos, que confessou o assassinato do cabeleireiro Maurício Medeiros de Souza, 30, prestou depoimento na tarde de hoje, 5, em Rondonópolis (214 km de Cuiabá). Emocionado, ele chorou por diversas vezes e negou que o crime tenha sido premeditado ou motivado pelo relacionamento da vítima com sua ex-namorada. Por ter vencido o período de flagrante, ele, que fugiu do local do disparo, responderá em liberdade.


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À delegada Karla Cristina Peixoto Ferraz, o acusado alegou que vinha sofrendo ameaças de Maurício e que teria sido o cabeleireiro a provocar o acidente que terminou em sua morte na última sexta-feira, 30. De acordo com ele, logo após a colisão, Maurício teria descido do carro com algo na mão e por isso, assustado, ele sacou o revólver e atirou. Antônio não soube descrever o objeto que estaria na mão do outro rapaz.

Ao Olhar Direto, a delegada contou ainda que a arma era ilegal e que não foi recuperada porque o criminoso a jogou no Rio Vermelho (rio que corta a cidade), no mesmo dia da ação. “Ele está consciente do que fez e se mostrou arrependido, chorando por várias vezes. Esta não é a primeira vez que Antônio tem problemas com a justiça, ele já cumpriu um ano e meio de prisão em Mato Grosso do Sul por tráfico de drogas e responde a dois Termos Circunstanciados de Ocorrência relativos a violência doméstica e agressão.

Ela explicou que, como o assassino não foi preso em flagrante, período equivalente a 24 horas depois do crime,   tem o direito de responder ao processo em liberdade. Ainda assim, há possibilidade de que seja decretada a prisão preventiva do investigado, que foi liberado pelas autoridades ainda nesta tarde.

Na segunda-feira, 2, o universitário confessou o crime no Facebook.  “Estou muito triste com tudo isso, jamais queria isso pr minha vida me perdoe a todos meus amigos, Deus sabe e conhece meu coração que jamais quiz isso pra min”, (sic) diz a postagem, que tem mais de 30 comentários e 151 curtidas.

Após ser baleado em frente a uma universidade particular, no bairro Vila Birigui, em Rondonópolis, Maurício deu entrada no Hospital Regional da cidade, mas não resistiu e morreu.  Ele deixou uma filha de um ano de idade. 
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