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Sábado, 27 de abril de 2024

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Lutando contra câncer, policial nega agressão a PMs: “Não ia conseguir derrubar 6 policiais”

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Lutando contra câncer, policial nega agressão a PMs: “Não ia conseguir derrubar 6 policiais”
A policial civil, E.C.O.C., 44 anos, presa na madrugada desta sexta-feira (06), pela Polícia Militar acusada de tentar invadir o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC) fora do horário de visitas e chamar um policial militar de “macaco”, negou que tenha cometido todos os atos descritos no Boletim de Ocorrências (BO). Ela, que luta contra um câncer agressivo, disse que está licenciada do trabalho e que queria apenas saber informações a respeito do seu pai, que está internado na unidade de saúde.


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Em entrevista ao Olhar Direto, a policial negou que estivesse sob efeito de álcool: “Eu não estava embriagada. Só faço uso dos medicamentos por conta do tratamento contra o câncer. Estou estressada? Estou. Eu queria entrar no pronto-socorro para saber a situação do meu pai, que está lá internado. Tudo bem que não era o horário certo, mas só queria saber da situação dele. Meu pai está muito mal, só estamos esperando o horário da morte, pois o médico falou que não tem mais jeito”, explicou.
 
Constrangida com a situação, ela negou que tenha ofendido os militares que atenderam a ocorrência: “Aqueles palavrões, nada daquilo existiu. Fui professora durante 20 anos, nunca falei algo daquele tipo. O meu marido é negro, não ia fazer isso nunca. Não existiu esse tipo de ofensa. Esses policiais vão ter que aparecer, só um deles que se identificou no Boletim de Ocorrências, vamos à Corregedoria atrás disto, não vai ficar assim”.


Policial civil mostrou como ficou a cicatriz da cirurgia que fez no abdomên, por conta do câncer.
 
A policial conta também que não agrediu os policiais: “Fiz uma cirurgia recentemente, por causa do câncer. Levei 30 pontos, estou debilitada. Seis homens me empurrar com tudo. Tem como eu, neste estado, derrubar seis policiais? Eu não agredi ninguém, olha o meu tamanho. Esta agressão no meu braço tem o corpo de delito, eles que fizeram, não foi decorrente de nenhuma queda”.
 
A mulher confirmou que tirei a roupa dentro da delegacia, mas para mostrar aos militares as marcas da cirurgia que fez recentemente: “Eu queria que me atendessem logo para eu ir para a parte da Polícia Civil. Todo mundo sabe que existe uma rixa entre as duas polícias. Eles prenderam minha bolsa e não deixaram ligar para ninguém, até às 04h30. Não fiquei constrangida e tirei a roupa para mostrar a situação em que eu estava, as marcas da cirurgia”, finalizou.
 
O caso
 
A policial civil, E.C.O.C., 44 anos, foi presa na madrugada desta sexta-feira (06), no Centro de Cuiabá, acusada de tentar invadir o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC) fora do horário de visitas e chamar um policial militar de “macaco”. Além disto, ela ainda teria mordido um subtenente e tirado a roupa dentro da delegacia. Conforme os relatos da PM, ela estaria completamente embriagada.
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