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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Ex-assessor da Secopa diz que VLT e BRT atendem Cuiabá igualmente e que escolha foi política

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Ex-assessor da Secopa diz que VLT e BRT atendem Cuiabá igualmente e que escolha foi política
O ex-assessor especial da extinta Secopa Rafael Detoni, que elaborou o plano de mobilidade para a Copa 2014, afirmou que tanto o Bus Rapid Transit (BRT) quanto o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) atenderiam a demanda por transporte coletivo em Cuiabá, de cerca de 8 mil passageiros por hora. Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras da Copa, nessa semana,  ele  afirmou que a decisão de alterar o modal foi mais política que técnica, pois ambos atenderiam da mesma forma a capital mato-grossense.


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“Como engenheiro de transportes, eu não nenhum nego modal. O VLT e o BRT são de média capacidade e atendem a mesma demanda. São dois modelos suficientes para Cuiabá. A decisão do governo de alterar o modal de BRT para VLT foi mais política que técnica. Não posso falar sobre as questões de custo, pois não é da minha alçada, mas tecnicamente os dois modelos atendem a Cuiabá. Minha análise é quanto ao fluxo de passageiros”, afirmou Detoni.

Ele disse que não participou das tratativas para mudança do modal junto ao Ministério das Cidades, e afirmou que isso ficou a cargo do então governador Silval Barbosa (PMDB) e do secretário da Copa Eder Moraes. Detoni também negou ter conhecimento de qualquer fraude na mudança da matriz de responsabilidade.

O especialista em engenharia de transportes defendeu, ainda, a conclusão da obra, que está paralisada desde o final do ano passado. “Se forem implantados, tanto o BRT quanto o VLT atendem a Cuiabá. Desde que seja terminado. Do jeito que está, não dá”, criticou.

Custo da tarifa

Rafael Detoni afirmou, ainda, que segundo estudos elaborados pela Secopa, a passagem do VLT, em valores atualizados, ficaria em cerca de R$ 3,30 – próxima à tarifa do ônibus, que custa R$ 3,10. Isso se o governo terminar a obra com recursos próprios, sem apelar para uma parceria público-privada (PPP), como vem sendo cogitado.

“Se o investimento for privado, o valor da tarifa vai subir, porque a empresa precisará ter o retorno do investimento. Mas tudo depende do modelo de operação”, afirmou.
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