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Domingo, 16 de junho de 2024

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apuração da corregedoria

Militares envolvidos em morte de operário do Malai Manso permanecem afastados; Veja o vídeo

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Militares envolvidos em morte de operário do Malai Manso permanecem afastados; Veja o vídeo
A Corregedoria da Polícia Militar de Mato Grosso ainda trabalha em inquérito que apura a conduta de dois policiais militares acusados de participação na morte do  operário J.S.S., que atuava na construção do Malai Manso Resort, em Chapada dos Guimarães, a 64 quilômetros de Cuiabá.O episódio foi registrado na data de 9 de setembro de 2015, em Chapada dos Guimarães (a 64 km de Cuiabá).


Questionada pelo Olhar Direto, a Corregedoria da PM limitou-se a informar que o prazo para a conclusão do Inquérito Policial Militar (IPM) é de 40 dias, prorrogáveis por mais vinte. Ainda segundo a PM, os policiais permanecem afastados das atividades operações até sua conclusão. Questionada, a Corregedoria não informou o responsável pelo procedimento.

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A informação inicialmente divulgada quanto a ação policial era a de que um grupo de operários teria  tentado   atacar os policiais, entretanto, imagens gravadas do local apontam para outra versão. No vídeo, gravado pelos operários, é possível identificar que os  policiais estão em um dos  alojamentos prendendo um homem. Na sequência, enquanto um dos militares algema o suspeito,  o outro segura a espingarda calibre 12, que foi a arma que matou o outro trabalhador envolvido na confusão.

Enquanto o homem é levado para a viatura, os outros operários protestam e xingam os policiais. Momentos depois é possível ouvir dois disparos feitos pelos militares (o vídeo mostra o chão neste ponto). Neste instante, os trabalhadores percebem que o colega foi atingido e se revoltam com a situação: “Matou o cara, Matou o cara”, grita um deles.
 
Na sequência, é possível ver o corpo do homem já caído e aparentemente sem vida. Logo depois, os policiais entram na viatura e saem em alta velocidade do local. Várias pessoas se amontoam perto do operário atingido e mais nada é mostrado após isto. O vídeo contradiz as informações iniciais de que os militares estavam sendo atacados e, por isso, teriam reagido. Revoltados, após o episódio, os trabalhadores atearam fogo em alguns dos alojamentos.
 


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