A Secretaria de Mobilidade Urbana de Cuiabá (Semob) admitiu pela primeira vez a possibilidade de reduzir a velocidade em algumas vias de Cuiabá. De acordo com o secretário da pasta, Thiago França, estudos estão sendo feitos: “Isso é uma tendência mundial. O mundo inteiro caminha para isto”. As declarações foram dadas durante uma reunião na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), realizada na segunda-feira (30).
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“A redução de velocidade é uma tendência mundial. Discutimos isto recentemente em uma conferência com a participação de vários países, em Brasília (DF). O mundo inteiro caminha para isto. O gestor da Espanha relatou que conseguiu reduzir em 50% o número de acidentes porque diminuiu a velocidade dos veículos para 30 km/h”, explicou o secretário.
Thiago França revelou que estudos estão sendo feitos pela pasta e a redução de velocidade em Cuiabá pode acontecer: “Através de estudos, estamos identificando algumas vias, principalmente arteriais, onde pode haver esta redução de velocidade. Existem países que fazem por zonas e regiões. Existem enfrentamentos, mas precisamos investir firmemente em educação no trânsito. Nós pensamos na segurança viária como um todo, preciso levar em consideração outros atores, como pessoas de mobilidade reduzida, pedestres, ciclistas, entre outros”.
Por fim, o secretário voltou a lembrar que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) define o limite de velocidade em determinadas vias, porém, cabe a município determinar qual a velocidade máxima em suas ruas e avenidas: “A recomendação mundial da OMS (Organização Mundial da Saúde) é de 50 km/h”.
De acordo com a OMS, o excesso de velocidade é um dos principais problemas do nosso país: Em 2012, 40% do IPTU de Cuiabá foi gasto no Pronto-Socorro de Cuiabá em razão de acidentes de trânsito. Ter equipamentos de fiscalização traz benefícios, como por exemplo: controle de velocidade, redução de acidentes, minimizar a gravidade dos acidentes e atuação permanente (fiscalização de todos os veículos).
