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Sábado, 18 de maio de 2024

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Paralisação

Médicos de Cuiabá ameaçam entrar em greve na segunda; categoria cobra pagamento de horas extras

Foto: Reprodução

Médicos de Cuiabá ameaçam entrar em greve na segunda; categoria cobra pagamento de horas extras
Por pagamento de salários e horas extras, médicos de Cuiabá poderão iniciar, na próxima segunda-feira, 7, quarta paralização da categoria no ano.  A decisão será tomada em uma Assembleia Geral realizada na noite desta quarta-feira, 2, pelo Sindicato Dos Médicos Do Estado De Mato Grosso  (Sindimed-Mt). Proibidos por uma liminar de realizar greves motivadas por falta de estrutura, medicação e melhores condições de trabalho, os profissionais do município reivindicam correção nas horas excedentes, adicional noturno e reavaliação do Projeto de Lei Complementar nº 200/2009 (PCCV), que aumenta a jornada de trabalho dos médicos lotados nas unidades do Programa de Saúde da Família.


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De acordo com a presidente do Sindicato, Eliana Siqueira, diante os outros três movimentos realizados ao longo de 2015, não foram apresentadas alternativas ou sequer um calendário para a reposição dos atrasos. “Ao invés disso, a Prefeitura respondeu com um Projeto de Lei que aumenta nossa carga horária, para assim, não precisar pagar. Foram oferecidas gratificações de 20%, mas isso não chega perto do valor que os profissionais tem direito. Se estivesse tudo correto, não teria elaborado esse projeto”, afirma.

Durante a última paralização, realizada no dia 25 de novembro, o secretário de Comunicação, Kleber Lima, afirmou que os pagamentos estão em dia, e que, apenas os profissionais que não bateram o ponto é que não receberam. Ele destacou que o município não pode e não pagará sem o registro do ponto.

“O Sindimed, mais uma vez, age de maneira radical e sem diálogo. Não há nenhum atraso ou suspensão de pagamento, o que acontece é que não se pode pagar para o profissional que não bate ponto. É assim em qualquer lugar. Só por que eles são médicos devemos agir diferente? O que o Sindicato propõe então é que sejam concedidos privilégios?” Questionou.

Eliana, no entanto, alega que há provas de que vários profissionais tem trabalhado sem receber, mesmo batendo ponto. “Tem holerites que constam 30 dias trabalhados por mês, como não está registrado nos pontos a hora extra? Tem quantias enormes que não estão sendo pagas. Tem médico que falta receber até R$ 18 mil, e temos provas disso.”

A expectativa era de que os montantes fossem pagos até dia 30 de novembro, o que não aconteceu. Se deflagrada a greve, assim como nos movimentos anteriores, serão mantidos apenas os atendimentos com classificação de risco, chamados de vermelho e amarelo.
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