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Sábado, 18 de maio de 2024

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Saúde confirma 37 casos de microcefalia em Rondonópolis; total de 54 são identificados

Foto: Reprodução

Saúde confirma 37 casos de microcefalia  em Rondonópolis; total de 54 são identificados
Dos 54 casos de microcefalia identificados na região sul do Estado, 37 já foram notificados pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica de Rondonópolis (214 km de Cuiabá) e pelo Hospital Santa Casa de Misericórdia. Técnicos da Vigilância Epidemiológica, Ambiental e do Centro de Informação Estratégica e Vigilância em Saúde (CIEVS) da Secretaria de Estado de Saúde (SES) confirmaram in loco a informação. Na semana passada, a secretária de Saúde do município, Marildes Ferreira, contestou os dados divulgados pela Pasta. O levantamento dava conta que 43 casos de microcefalia foram registrados na cidade, enquanto ela alegava haver a suspeita de apenas 13 situações do tipo.


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As outras ocorrências estão distribuídas pelos municípios de Pedra Preta (4), Alto Araguaia (1), Alto Garças (1), Jaciara (1) e São José do Povo (1), também integram a lista. "É importante e necessário que os casos sejam registrados pelo município no ‘Resp, que é o canal oficial do Ministério da Saúde. “Nós já havíamos enviado informalmente os dados repassados pelo Escritório Regional para o Ministério, mas agora eles estão sendo oficializados", ressaltou a coordenadora de Vigilância Epidemiológico da Ses, Flávia Guimarães.

Dos 37 casos suspeitos, oito bebês já realizaram exames de ultrassonografia para identificar outras alterações congênitas. Destes, quatro tiveram coleta do licor da medula para verificar a ligação entre a microcefalia e o Zika Vírus. O Ministério da Saúde confirmou no último dia 28, que existe relação entre o vírus Zika e os casos de microcefalia na Região Nordeste do país.

O resultado enviado pelo Instituto Evandro Chagas revelou, segundo o ministério, “uma situação inédita na pesquisa científica mundial”. O governo assegurou que vai dar continuidade às investigações para descobrir quais as formas de transmissão, como o vírus atua no organismo e qual período de maior vulnerabilidade para a gestante. “Em análise inicial, o risco está associado aos três primeiros meses de gravidez”, complementou.

A doença vem preocupando o Poder Público Estadual, já que pode ser causada pelo vírus Zika, transmitido pelo mosquito Aëdes aegypti, que demonstra alta incidência em Mato Grosso. Por conta disso, o governo anunciou no dia 27, um Plano de Ação Emergencial de Controle ao inseto. Considerando que situação tem registrados índices fora da normalidade também em outras áreas do país, a ajuda do exército chegou a ser cogitada, mas ainda não há um posicionamento oficial, já a decisão depende ainda da aprovação da presidente Dilma Roussef.
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