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Domingo, 23 de junho de 2024

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Zaque rechaça mortes por grupo de extermínio; "só depois de julgar é que podemos dizer que é bandido"

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Zaque rechaça mortes por grupo de extermínio;
“Se a gente admitir aqui que quem está morrendo é o criminoso, estamos admitindo que estas mortes são justificadas e não é assim”. Esta foi a avaliação do secretário de Segurança Pública, Mauro Zaque, sobre as recentes execuções no bairro Pedregal e também em diversas regiões de Várzea Grande. O gestor da pasta voltou a rechaçar a ideia de que exista um grupo de extermínio e garante que o ano termina com saldo positivo.


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“Não dá pra falar (que quem morreu foi bandido). Isso é papel do poder judiciário. Só depois de julgar é que podemos dizer que é bandido. Se a gente admitir aqui que quem está morrendo é o criminoso, estamos admitindo que estas mortes são justificadas e não é assim. Não podemos trabalhar por este viés. Infelizmente, o maior índice de homicídios concentra-se em torno da droga e do crime. Mas isso não quer dizer que a pessoa tenha que pagar com sua vida”, pontuou o secretário.
 
Zaque aproveitou para fazer um balanço do primeiro ano a frente da secretaria: “Em termos estatísticos, de janeiro a novembro, Mato Grosso foi bem na Segurança Pública. Principalmente se considerarmos a quebra na curva ascendente de criminalidade e a queda nos índices. Agora, isso não quer dizer que está resolvido o problema de segurança. Tem muito trabalho e muita montanha para ser removida. Mas isso significa que é um excelente começo”.
 
A diminuição no número de homicídios em Várzea Grande também foi outro ponto destacado pelo secretário. O gestor disse acreditar que o papel da segurança pública não é evitar que o ser humano tire a vida do outro: “O papel da policia é atuar preventivamente. As questões que levam o ser humano a tirar a vida do próximo estão muito longe de uma ação policial”.
 
“Costumo dizer que a diminuição no índice de homicídios sempre é uma boa notícia. Isso significa concretamente que as ações do estado estão salvando vidas. Todo o contexto é importante. Desenvolvemos um modelo de gestão para a Segurança Pública, o que não tinha. A partir de agora, o próximo secretário pode sentar e ter um modelo para seguir”, finalizou o secretário.
 
Até o dia 31 de outubro deste ano, a Polícia Judiciária Civil (PJC) registrou 187 homicídios em Cuiabá e 128 em Várzea Grande. Em 2014, foram 199 execuções na capital mato-grossense e 176 no município vizinho. O número de roubos na ‘Cidade Verde’ teve um aumento significante e passou de 4.915 (em 2014) para 6.774 (2015). Os dados estão disponíveis no site da PJC.
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