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Sábado, 18 de maio de 2024

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“Não compactuo com ilegalidade”, afirma Pedro Taques sobre greve do Detran

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

“Não compactuo com ilegalidade”, afirma Pedro Taques sobre greve do Detran
O governador Pedro Taques (PSDB) voltou a afirmar que não acatará as reivindicações dos servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) que estão em greve, e destacou que a mobilização já foi julgada ilegal pelo Tribunal de Justiça. Em entrevista na manhã desta quinta-feira (3), após evento com o ministro dos Esportes, George Hilton (PRB), em que tratou da vinda da tocha olímpica a Mato Grosso, Taques disse discordar das reivindicações do sindicato.


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“A questão não é não sentar [com os servidores para negociar]. A Casa Civil já conversou várias vezes com o sindicato do Detran e eles têm propostas que não concordamos. Inclusive o Poder Judiciário não concordou e julgou ilegal a greve. Eu não vou compactuar com a ilegalidade. Eu cumpro a lei e cumpro decisão judicial”, afirmou o governador.

Diversos deputados estaduais têm defendido que o governo negocie com os grevistas. O deputado Emanuel Pinheiro (PR) chegou a ameaçar obstruir a votação de projetos de interesse do Poder Executivo na Assembleia para pressionar que o governador se reúna com o Sindicato dos Servidores do Detran (Sinetran). Taques afirmou que é direito dos deputados pressionarem, mas sinalizou que não vai ceder.

“Se alguns deputados afirmaram [que o posicionamento do governo é intransigente], é um direito dos deputados afirmarem. Na democracia temos que entender que deve existir oposição e oposição serve exatamente para isso. Mas a greve é i-le-gal. Em sendo ilegal, eu cumpro a decisão do TJ”, concluiu.

Greve ilegal

A greve no Detran-MT começou no dia 26 de outubro e foi declarada ilegal pelo Judiciário, que determinou o retorno dos servidores ao trabalho e fixou multa de R$ 100 mil por dia. O Sinetran ignorou a ordem judicial, e a multa foi dobrada para R$ 200 mil. Mesmo assim, os grevistas vêm mantendo a paralisação.

Na semana passada, o Tribunal de Justiça determinou o bloqueio das contas bancárias do sindicato até o limite de R$ 1 milhão. Na mesma decisão, o Estado foi autorizado a suspender os repasses da contribuição associativa ao Sinetran, depositando os valores em uma conta judicial.

Os grevistas querem a nomeação, ainda este ano, de 70% dos aprovados no concurso ainda este ano, o que dá 412 pessoas. O governo, porém, nomeou 30 esta semana, e propôs prosseguir com as nomeações gradativamente até o final do mandato de Taques, em 2018, alegando que são os limites possiveis pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Não houve entendimento.
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