Bastou o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB), dar início ao trâmite de um possível impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) para os grupos de oposição ao governo iniciarem as articulações para a volta de manifestações e passeatas para pressionar a saída da petista do cargo. O primeiro ato desde a decisão de Cunha acontecerá em Cuiabá e nas demais capitais no próximo domingo (13).

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A página Movimento Muda Brasil de Cuiabá no Facebook atualizou ontem a capa com uma imagem convocando os membros para a manifestação. A concentração será na Praça Alencastro, às 16h. Somente esta página tem mais de 17 mil seguidores.
 
Na página nacional do Movimento Muda Brasil, os atos do dia 13 são classificados como “o começo do fim do PT”. O grupo, além de marcar manifestações, está mobilizando a militância online a pressionar os deputados federais para que eles votem pela queda de Rousseff.
 
A estratégia de pressão pode surtir efeito. Levantamento feito pelo Olhar Direto com a bancada federal, divulgado nesta semana, revela que dos oito deputados eleitos por MT, apenas Ságuas Moraes (PT), tem convicção de que votará contra o impeachment,
 
Nilson Leitão (PSDB), Victório Gali (PSC) e Adilton Sachetti (PSB) se posicionaram favoráveis ao impedimento da presidente. Enquanto isso, Valtenir Pereira (PROS), Ezequiel Fonseca (PP) e Carlos Bezerra (PMDB) não souberam se posicionar. Fábio Garcia (PSB) não foi localizado.