Um dia depois de revelar a decisão de conceder maior autonomia aos auxiliares, o governador José Pedro Taques (PSDB) se vê obrigado a lidar com o pedido de demissão do secretário de Estado de Segurança Pública, Mauro Zaque. “Vou conversar com ele [Mauro Zaque] à tarde”, resumiu o governador, sobre a possível saída do titular da SESP, com quem mantém estreito laços de amizade há décadas.
A permanência do secretário de Estado de Cidades, Eduardo Chiletto, também pode sair. No último sábado, Chiletto se filiou ao PSDB, a convite do presidente da Executiva Regional, deputado federal Nilson Leitão.
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“Eu não tenho a pretensão de terminar o mandato em 2018 com os mesmos secretários que iniciaram comigo, em janeiro de 2015. Há casos diversos, por exemplo, em que existem motivações pessoais e outros empecilhos [para continuar no secretariado]; a mim cabe respeitar”, sintetizou o governador.
“Vamos conceder maior liberdade com responsabilidade para os secretários. Assim o governador não fica no tático e operacional”, afirmou Taques, para a reportagem do
Olhar Direto, ao manifestar o desejo de percorrer todos os municípios de 2016.
“É meu desejo percorrer os 141 municípios de Mato Grosso, em 2016. E nossos empreendedores têm de ser valorizados, porque aqui estão guerreiros: o PIB do Brasil caiu 3% neste ano, enquanto Mato Grosso aumentou 3%, diante de uma inflação de 10,71%”, ponderou o chefe do Poder Executivo.
“O repasse desses recursos é vital para o incremento das atividades econômicas nos estados que mais cresceram e contribuíram para a redução das desigualdades no Brasil”, completa a carta dos governadores para Dilma.
Pedro Taques também diz não se arrepender de ter escolhido um secretariado jovem e inexperiente. “Eu não quero a experiência de Paulo Maluf. Também estou na processo de aprendizagem”, observou Taques, que possui vários secretários na faixa dos 30 anos – Jean Campos (Comunicação), Marco Aurélio Marrafon (Seplan), Júlio Modesto (Gestão), Seneri Paludo (Sedec), Marcelo Duarte (Sinfra) e Patryck Ayala (PEG).
