Motoristas do transporte coletivo ameaçam realizar um protesto na próxima quarta-feira, 13, em Cuiabá e Várzea Grande, em caso de não cumprimento de acordo para pagamento salarial até o fim do horário do expediente bancário na data de hoje, 12. A informação é do diretor do Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores de Empresas de Transportes de Cuiabá e Região, Olmir Justino.
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Na manhã de hoje, por conta de um protesto relâmpago, os coletivos somente deixaram as garagens após às 5h20, cerca de vinte minutos após o horário de saída previamente estabelecido. A manifestação relâmpago foi encerrada depois que um dos diretores da empresa se deslocou até garagem e informou a categoria quanto ao compromisso de quitação da folha até a data de hoje.
Segundo ele, cerca de 30% dos motoristas que atuam nas duas cidades ainda não receberam os salários, que deveria ter sido quitado até a última sexta-feira, 5º dia útil do mês. “Os empresários argumentaram que enfrentam uma série de dificuldades por conta da revogação da isenção de impostos no óleo diesel, do baixo valor da tarifa, da alta do diesel para tentar justificar o atraso e quem sofre com tudo isso somos nós, e, claro, a população”, pontuou.
Nos próximos dias, o valor da tarifa deverá sofrer majoraçaõ nas duas cidades. Na capital, especula-se de que o novo valor de tarifa seja definido entre R$ 3,60 e R$ 3,80. A avaliação é realizada pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados (Arsec) e, posteriormente, passará pelo crivo do prefeito Mauro Mendes (PSB).
Segundo ele, já existe um consenso da categoria (em caso de descumprimento da promessa) de que os ônibus não serão recolhidos no fim de tarde deixando sem atendimento mais de 300 mil pessoas que empregam o serviço de transporte público nas duas maiores cidades do Estado, Cuiabá e Várzea Grande.
A reportagem tentou contato, sem sucesso, com assessoria das empresas de ônibus. Por dia, a estimativa do Sindicato dos Transportadores, é de que cerca de 450 coletivos circulem.
