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Domingo, 05 de maio de 2024

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Serra da Borda

Segunda ação de desocupação mobiliza forças do Estado e da União em garimpo ilegal

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Segunda ação de desocupação mobiliza forças do Estado e da União em garimpo ilegal
Com policiamento intensificado, o garimpo da Serra da Borda, instalado próximo ao município de Pontes e Lacerda (448 km de Cuiabá), deverá ser totalmente bloqueado até o próximo sábado, 16. As ações serão intensificadas até o dia 19 de janeiro, quando irá ocorrer a desocupação completa do local. Nos últimos dias, a Polícia Militar, que está coordenando a operação, realizou trabalhos preventivos na região com barreiras fixas e volantes, operações voltadas para a apreensão de drogas e produtos ilícitos.


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O plano, desenvolvido em parceria entre o Estado e a União foi traçado logo após a Secretaria de Segurança Pública (Sesp), receber a intimação, no dia 28 de dezembro de 2015. O documento estabeleceu que as forças de Segurança Pública do Estado irão realizar a desocupação da Serra.

À União coube fazer a preservação do local, por meio das tropas federais, impedindo que haja nova ocupação, até que o Departamento Nacional de Produção Mineral possa emitir as autorizações de exploração de pesquisa mineral às empresas interessadas.

De acordo com o secretário adjunto de Integração Operacional da Sesp, coronel PM Joelson Sampaio, a desocupação está obedecendo um cronograma de escalonamento de força. A partir desta terça-feira (12.01), a Polícia Militar irá reforçar o efetivo no local com apoio da Força Tática. No próximo sábado (16.01) deverá ocorrer o bloqueio total do garimpo. “Após o bloqueio, ninguém mais entra no garimpo. E no dia 19 de janeiro deverá ocorrer a desocupação total do local”, explicou Sampaio.

No dia 10 de novembro de 2015 foi realizada a primeira desocupação da área através do uso das forças policiais Federal e Estadual, com o cumprimento de mandados de prisão expedidos nos inquéritos, envolvendo práticas delitivas no garimpo.

Depois da retirada dos trabalhadores ilegais, policiais foram mantidos na região durante 18 dias, na tentativa de manter a desocupação plena. Com a desmobilização da tropa em razão da necessidade de atendimento de outras demandas prioritárias, no entanto, houve o retorno dos garimpeiros, motivo pelo qual a nova desocupação foi articulada.

As Secretarias de Segurança Pública, de Trabalho e Assistência Social (Setas) e Secretaria de Meio Ambiente (Sema), já haviam se mobilizado para por fim a exploração de ouro na localidade, e para que sejam cumpridas todas as determinações da gestão estadual na área. 
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