O corpo da modelo Raquel Santos, de 28 anos, que morreu na última segunda-feira (11) após ser submetida a procedimento estético de preenchimento facial na clínica do cirurgião plástico, Wagner Moraes, em Niterói (Rio de Janeiro), foi enterrado nesta quarta-feira (13). A polícia havia impedido o sepultamento na última terça-feira (12), sob a alegação de que iria apurar um suposto erro no atestado de óbito.
Leia mais:
Polícia impede enterro de representante de Mato Grosso no Musa Brasil
O sepultamento aconteceu por volta das 18 horas (de Brasília), no Cemitério Parque da Paz, no município de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Ao Ego, Celidene Fabio, amiga da modelo, disse que o embargo ao sepultamento causou tristeza à família de Raquel, que tinha 28 anos: "Não dormi a noite inteira tentando resolver as questões do enterro", desabafou.
A delegada resolveu impedir o enterro porque houve um confronto de informações entre o médico que atendeu Raquel na clínica de estética e o profissional que a atendeu no hospital. "O médico da clínica de estética alega que Raquel saiu de lá viva. O hospital alega que Raquel já chegou lá morta", lamenta a amiga.
Os resultados do novo exame devem sair em até 30 dias. "Independentemente dos resultados dos exames, as equipes médicas responsáveis pela intervenção e pelo socorro vão ser ouvidas", explica o delegado responsável pelo caso, Mario Lamblet.
O caso
Finalista do concurso "Musa do Brasil", Raquel morreu na segunda-feira (11) após se submeter a um procedimento estético de preenchimento no rosto. A jovem - que é de Niterói, no Rio, mas representava o Estado de Mato Grosso no concurso de beleza - era casada e tinha dois filho: Caíque, de 13 anos, e Liam, de 7.
