Em um discurso não condizente com sua trajetória política, a senadora Serys Slhessarenko (PT), segunda vice-presidente da Mesa Diretora do Senado, preferiu adotar cautela em relação ao destino político do presidente daquela Casa de Leis, senador José Sarney (PMDB-AP), e afirmou que respeitará a decisão da bancada petista.

“As pessoas querem que as coisas aconteçam como elas querem e em uma velocidade impressionante. As denuncias estão sendo investigadas pela Polícia Federal, Ministério Público e temos que aguardar”, declarou a senadora.

Ela afirmou ainda que, como membro da Mesa Diretora, prefere adotar a postura de cautela porque só caberá a Sarney renunciar ou não. “A renuncia só ele (Sarney) poderá decidir. Reitero que vou respeitar a decisão da bancada, que já pediu o afastamento de Sarney da presidência, logo no começo da crise”, disse.

O site Olhar Direto denunciou no mês de junho a existência da funcionária Solange Amorelli no gabinete da senadora Serys Slhessarenko (PT), e que apesar de receber salário do senado, residia há quase dois anos nos Estados Unidos, em Bethesda, cidade satélite de Washington.

Além disso, também houve a denúncia de que o motorista que serve ao gabinete da senadora, Júlio Cesar Cecílio, também teria sido um dos servidores nomeados por um dos 663 atos secretos editados pelo Senado Federal. Os dois casos colocou a senadora mato-grossense em meio à polêmica criada no Senado.

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