Pavimentação urbana, saneamento básico e regularização fundiária. Estas são as principais demandas que os municípios de Mato Grosso necessitam, segundo o secretário de Cidades, Eduardo Chiletto. Em entrevista exclusiva ao
Olhar Direto, ele destacou que as cidades do interior foram abandonadas pela gestão passada: “Cada R$ 1 que eu invisto em saneamento, são R$ 4 reais que o governador não precisa colocar na saúde”. Ele ainda anunciou que o estado irá investir R$ 7 milhões em um residencial de Cuiabá, auxiliando na entrega de casas para a população.
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O gestor da pasta destacou quais são as principais dificuldades dos municípios e comemorou a economia feita em 2015 com revisão de contratos: “As maiores demandas dos municípios são: Pavimentação urbana, saneamento e regularização fundiária. Em todas as mais de 50 cidades que fomos, identificamos estas necessidades prioritárias. Até agora, a secretaria conseguiu economizar R$ 50 milhões em revisões de contratos”.
“Os municípios que mais concentramos esforços são os maiores, a demanda habitacional é imensa. Vamos investir agora R$ 7 milhões no Residencial Francisca Loureiro Borba (Minha Casa Minha Vida) para obras de infraestrutura (água e esgoto), o que não foi feito na gestão passada. A prefeitura fez milhares de casas, que estão prontas para ser entregues, mas ninguém pode morar lá porque não tem água e esgoto”, explicou o secretário.
O pagamento será feito em quatro parcelas para a Caixa Econômica Federal: “Conseguimos que o governador aportasse, vai dividir em quatro vezes, para fazer toda a infraestrutura de água e esgoto que beneficiará toda a região. O prefeito Mauro Mendes (PSB) não havia trabalhado para isto e nós conseguimos colocar este recurso importante para o local”.
“A cada R$ 1 que eu invisto em saneamento básico, são R$ 4 reais que o governo não precisa investir na saúde. Se eu ilumino uma praça ou avenida, diminuo os acidentes e a criminalidade. Isso é planejamento, é desta maneira que a Secretaria de Cidades pode auxiliar em Saúde, Educação, Segurança Pública, entre outros”, pontuou Chiletto.
