A situação dramática como a vivenciada pelo delegado Geraldo Gezoni, que atua na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e perdeu o filho de dois anos na tarde de terça-feira, 26, em Cuiabá, deve ser enquadrada para receber o perdão judicial. A criança foi esquecida no carro durante a tarde e terminou falecendo após ser levado para o pronto-atendimento da Unimed, instalado na avenida Barão de Melgaço, já por volta das 18h.
Leia Mais:
Filho de delegado morre após ser esquecido dentro de carro em Cuiabá
O diretor da Polícia Civil de Mato Grosso, Adriano Peralta, explicou que os procedimentos de praxe serão instaurados para que todas as circunstâncias envolvendo o fato sejam devidamente apuradas.
No entanto, pondera que o perdão judicial é previsto em legislação no Brasil para casos excepcionais, com esse. “É uma medida aplicada quando a pena [da perda do filho], o sofrimento é muito maior que a pena a ser aplicada”.
Sem detalhar a situação, o delegado ponderou Geraldo Gezoni é um delegado extremante atencioso. “Ele estava trabalhando. Envolvido em uma diligência”, informou.
As informações apuradas revelam que o menino deveria ter sido levado para o berçário, mas foi esquecido no veículo. O corpo da criança, um menino, será velado na Capela Jardins, em Cuiabá.