Durante a chuva desta tarde de quarta-feira (27), pedestres e motoristas se arriscaram a atravessar o 'rio" de água acumulada no viaduto da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O problema sempre acontece quando a chuva "engrossa" e exige muita paciência de quem necessita transitar naquela região.
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Para tentar 'fugir da água', pedestres chegaram a subir em bancos de ponto de ônibus, enquanto na avenida Fernando Corrêa um grande congestionamento se formou por causa da corriqueira situação.
Para tentar resolver o problema, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Cidades (Secid) firmou convênio com a Universidade Federal de Mato Grosso que já apresentou um plano de ação para resolução do 'caos'.
No total, serão investidos R$ 616.410,62 nas duas fases do convênio. Este valor, de acordo com o Governo do Estado, será descontado no futuro do Consórcio VLT, atual responsável pelo viaduto construído na avenida Fernando Correa da Costa. Após as duas etapas prontas, será realizada a licitação para contratar empresa especializada. A contratação deve acontecer de forma emergencial, devido à vistoria realizada pela Defesa Civil de Mato Grosso. O relatório aponta a necessidade de intervenções no local para ampliar a segurança e mobilidade da população.
Conforme levantamento realizado pelos técnicos, atualmente o lançamento das águas no córrego acontece por meio de dois tubos de 1.000 milímetros. Dessa forma, o escoamento não ocorre de forma eficiente, fazendo com que o vasão da água seja de apenas 5,3 metros cúbicos por segundo. Com a execução do projeto, os tubos serão substituídos por um bueiro celular com dimensões de 3 metros por 1,5 metro, aumentando a capacidade de escoamento em 30 metros cúbicos por segundo. Outra ação a ser executada é a limpeza dos bueiros existentes no local.
O Viaduto da UFMT, por sua vez, faz parte do pacote de obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que foi licitado por R$ 1,47 bilhão e está paralisado desde o fim do ano passado.
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