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Domingo, 05 de maio de 2024

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Sarney pretende discursar hoje em plenário para explicar denúncias

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), estuda fazer um discurso na tarde desta terça-feira no plenário da Casa para explicar as recentes denúncias contra ele que provocaram uma crise política na instituição.


Em conversas com aliados, Sarney disse que pretende usar o discurso para colocar os "pingos nos is" sobre as acusações como uma espécie de defesa prévia para os processos que chegaram ao Conselho de Ética contra o peemedebista.

Sarney cogitou fazer o discurso depois do embate no plenário da Casa, nesta segunda-feira, entre os senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Renan Calheiros (PMDB-AL) e Fernando Collor (PTB-AL).

Como a estratégia dos aliados de Sarney é não deixar um ataque sem resposta, o peemedebista está confiante para discursar aos colegas --com a certeza de que terá fiéis aliados para fazer a sua defesa.

Antes de decidir se vai efetivamente discursar, a Folha Online apurou que o peemedebista pretende avaliar o clima no plenário da Casa. Disposto a permanecer no cargo e enfrentar as denúncias, aliados de Sarney afirmam que o senador considera necessário dar uma resposta à Casa neste momento para mostrar sua força entre a maioria dos aliados.

O PMDB espera a decisão do PT sobre apoiar ou não a permanência do presidente do Senado no cargo. Com a segunda maior bancada na Casa, os petistas são considerados decisivos para que o senador continue lutando pela presidência.

O PT reúne hoje sua bancada depois que o líder do partido, Aloizio Mercadante (SP), foi desautorizado pelo Palácio do Planalto a defender, em nome dos petistas, o afastamento de Sarney.

Alguns senadores do PT, como Flávio Arns (PR), defenderam publicamente a saída de Sarney mesmo depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou em campo para defender o aliado.

Outros petistas, mais afinados com o PMDB, sinalizaram nos bastidores que pretendem apoiar a permanência do peemedebista no cargo.

Articulações

Além do PT, DEM e PSDB reúnem suas bancadas nesta terça-feira para discutir a crise política no Senado.

Os tucanos já ingressaram com representações e denúncias no Conselho de Ética, mas o DEM vai definir se seguirá o mesmo caminho do PSDB. Na discussão entre Simon, Renan e Collor, apenas senadores tucanos saíram em defesa do peemedebista. O DEM manteve-se distante do bate-boca.

Os democratas apoiaram a eleição de Sarney, enquanto o PSDB defendeu o nome do senador Tião Viana (PT-AC) para o cargo. O DEM, no entanto, retirou oficialmente o apoio ao peemedebista depois que as denúncias contra Sarney foram aumentando.

Agora, os democratas vão definir se adotam a postura de confronto contra a permanência de Sarney ou se mantém uma postura mais neutra na crise.
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