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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Vereador paga fiança e é liberado após disparo acidental da esposa e autuação por porte ilegal de arma

Foto: Assessoria/ Câmara de Várzea Grande - MT

Vereador paga fiança e é liberado após disparo acidental da esposa e autuação por porte ilegal de arma
Após ser autuado por porte ilegal de armas no último sábado (30), o vereador de Várzea Grande Fábio Saad (PTC) pagou fiança estipulada em R$1760 (equivalente a dois salários mínimos), e foi liberado da Central de Flagrantes da cidade. Em depoimento, Fábio explicou que o revólver foi adquirido depois ele foi roubado e passou por uma tentativa de extorsão, em 2015. Como não foi constatada pela polícia nenhuma passagem com a numeração da arma, o vereador foi liberado e não chegou a ficar preso na delegacia.


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A situação foi registrada depois que sua esposa, Patrícia Ferreira Saad, deixou o revólver cair no chão, causando um disparo acidental que atingiu seu próprio braço. O acidente aconteceu enquanto ela limpava o guarda-roupa do casal.  A mulher foi levada pelo marido a um hospital da Capital, onde a polícia foi acionada pelo próprio vereador, que disse já imaginar que o caso poderia gerar uma grande repercussão negativa, principalmente se fosse omitido.

Ao Olhar Direto, o vereador explicou que possui certificado de um curso de tiro de defesa, mas que o armamento não tinha o registro necessário, feito na Polícia Federal, e que por esse motivo foi apreendido. Em perícia as autoridades também constataram ser verdadeira a versão dos envolvidos, que descreveram o disparo como sendo acidental.

“Os policiais puderam constatar a veracidade da história. Fui encaminhado à delegacia e mostrei os documentos do curso que fiz, paguei fiança, entreguei a arma e fui liberado. Acredito que a minha maior condenação seja o que aconteceu com minha esposa.”

Em dezembro do ano passado ele teve um caminhão roubado, e passou por uma tentativa de extorsão por parte dos criminosos, que exigiram dinheiro para devolver o veículo. Fábio afirma que não chegou a falar sobre valores com os suspeitos porque não negociaria com bandidos.  “Acredito que essa não seja a melhor forma de resolver a situação, por isso acionei a polícia também nesse caso. Tenho o Boletim de Ocorrência que prova isso”.

Com relação à aquisição da arma, ele explica que desde o pedido de “resgate” do caminhão, passou a temer pela sua família. “Só a adquiri porque ficamos temerosos depois desse episódio. O objetivo era estritamente defender a minha família em um eventual momento de necessidade”, disse. 
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