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Sexta-feira, 16 de agosto de 2024

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Após bate-boca, CPI aprova convocação de 20 empresas suspeitas de incentivos fiscais irregulares

Foto: Angelo Varela/ALMT

Deputados da CPI da Sonegação se desentendem, mas convocação de empresas é aprovada

Deputados da CPI da Sonegação se desentendem, mas convocação de empresas é aprovada

Aprovada a convocação de 20 empresas que possuem incentivos fiscais do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic). As empresas foram convocadas para esclarecer irregularidades encontradas no processo de concessão dos incentivos. A lista não foi divulgada em função do sigilo fiscal das empresas.


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A votação da convocação levou a desentendimentos durante a reunião da CPI. Os deputados Max Russi (PSB) e Pery Taborelli (PV) foram contra a convocação de todas as empresas, enquanto Wilson Santos (PSDB) e Zé do Pátio (SD) foram a favor. Como Pátio é presidente da CPI, diante do empate, ele acabou votando duas vezes, com aval da Procuradoria Geral da Assembleia, para desempatar a questão. Desse modo, foi aprovada a convocação das 20 empresas.

“A convocação foi aprovada e questionada por alguns dos meus colegas deputados, que entenderam que o número de empresas atrasaria a investigação, mas eu entendo que estamos dando grandes passos. É importante que essas 20 empresas que foram escolhidas através do grande número de irregularidades venham para sanarmos muitas dúvidas”, declarou Pátio.

Dessa forma, a sub-relatoria dos incentivos fiscais, que já tinha concluído as investigações, vai demorar mais algumas semanas para concluir o relatório. Segundo a assessoria, os representantes das empresas passam a depor a partir da próxima semana. O tucano Wilson Santos afirmou que agora serão esclarecidas diversas dúvidas sobre a forma como essas empresas conseguiram entrar para o programa de incentivos fiscais.

“Está claro que tem algo errado. Os órgãos fiscalizadores aprovaram a concessão de forma errônea e agora nós vamos investigar a fundo o que aconteceu e quem estiver recebendo incentivos de forma irregular terá que entrar nos conformes ou deixar de receber. É inadmissível que empresas irregulares recebam esses benefícios”, disse Wilson Santos.
 
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