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Segunda-feira, 29 de julho de 2024

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elefante branco

Deputado vê ilegalidade em aditivos da Arena Pantanal e prevê dificuldades para terceirizar

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Governo poder ter dificuldades para terceirizar Arena Pantanal, segundo o deputado Oscar Bezerra

Governo poder ter dificuldades para terceirizar Arena Pantanal, segundo o deputado Oscar Bezerra

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras da Copa, o deputado estadual Oscar Bezerra (PSB), vê ilegalidade nos aditivos da Arena Pantanal, que elevaram o valor da obra consideravelmente desde o orçamento inicial. A obra foi tocada pelo consórcio Santa Bárbara-Mendes Junior, até Santa Bárbara deixar o consórcio por problemas financeiros, e entrar em recuperação judicial.


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“É meio explícita a irregularidade nos aditivos, porque a lei permite apenas 25% de aditivos, mas a obra do estádio foi quase 100% a mais que o orçado inicialmente”, afirmou Oscar Bezerra.   A CPI concluiu que divisão das obras relacionadas à arena elevou o valor total da obra previsto inicialmente em R$395 milhões para quase R$700 milhões. Entre as subdivisões, estão serviços como comunicação e água potável.

O deputado acredita, ainda, que o governo vai ter dificuldades tanto para manter quanto para terceirizar a arena, em função do alto custo de manutenção exigido e o baixo público de Cuiabá.

“A CPI vai sugerir a terceirização porque o estádio vai ficar um elefante branco. O estado tem que gastar R$ 600 ou R$ 700 mil mês para manutenção daquilo. É obvio que uma terceirização ou PPP (parceria público-privada) seria o caminho. Agora, quem vai se propor a tocar com uma despesa dessa sem ter um público? Só se todos os eventos de Cuiabá forem para a Arena Pantanal para ficar viável. Então é outra batata para ficar na mão do governo”, avaliou.

Atualmente, a equipe técnica da CPI se debruça sobre o relatório elaborado pela consultoria KPMG sobre as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), requerido pela comissão e encaminhado pelo governo estadual.  A primeira parcial do relatório tratou dos valores da obra. A previsão é concluir as investigações em maio. 
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