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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Momento ruim

Em reunião com Dilma, Taques se posiciona contra a CPMF e cobra o FEX

Foto: José Medeiros/GCOM MT

Taques declarou ser contrário a volta da CPMF e que o momento não é bom para aumento de impostos

Taques declarou ser contrário a volta da CPMF e que o momento não é bom para aumento de impostos

O governador de Mato Grosso Pedro Taques se posicionou contrário à recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) durante reunião nesta sexta-feira, 04 de março, com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília (DF). Para Taques, este não é um bom momento para o Brasil aumentar impostos. Na ocasião ele ainda cobrou da União o repasse do Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX), referentes ao ano de 2015.


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A reunião em Brasília com a presidente Dilma Rousseff contou ao todo com a participação de 24 governadores e três vice-governadores (MA, PA e BA).
 
A proposta de volta da CPFM foi encaminhada ao Congresso Nacional pelo governo federal e prevê que parte dos recursos sejam divididos entre os Estados.
 
Taques afirmou no encontro com a presidente e demais governadores que neste momento de recessão econômica vivida pelo país não é viável aumentar os impostos.
 
“Sou contrário à CPMF, em momento de crise não se cria mais impostos, mesmo que eles sejam divididos com os Estados. Não vou vender minha consciência e nem a do cidadão que me levou ao cargo de governador por pequenas parcelas”, argumentou o governador de Mato Grosso.
 
Durante o encontro foi apresentado pelo ministro da Fazenda Nelson Barbosa um estudo da União a respeito o alongamento da dívida pública dos Estados. Conforme Taques, tal proposta contempla os empréstimos realizados junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
 
De acordo com o Governo de Mato Grosso, a proposta da União será analisada pelas equipes técnicas das unidades federativas. Taques nega, ainda, que a presidente Dilma Rousseff tenha condicionado o alongamento da dívida à aprovação do projeto de reciação da CPFM pelo Congresso Nacional.
 
FEX
 
O pagamento do Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX) foi outro ponto tratado pelo governador Pedro Taques na reunião entre o Governo Federal e os Governos Estaduais. “Nós precisamos de dinheiro novo. Como governador de um estado produtor, solicitei o pagamento do FEX que a União deve aos Estados. São quase R$ 4 bilhões e isso tem que ser pago, uma vez que os Estados estão com carência, inclusive para fechar as folhas de pagamento”, afirmou Taques.
 
No dia 1º de março, em cumprimento de agenda em Brasília (DF), o governador Pedro Taques e o vice-governador Carlos Fávaro reuniram-se com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e solicitaram apoio para a aceleração do pagamento do FEX.
 
A União possui um déficit com Mato Grosso de quase R$ 1 bilhão, somando os anos de 2015 e 2016. Do valor devido a Mato Grosso pela União 25% da quantia têm como destino os 141 municípios mato-grossenses.
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