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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Estuprador em série é identificado com ajuda de confronto de DNA em banco de perfis

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Estuprador em série é identificado com ajuda de confronto de DNA em banco de perfis
O autor de quatro estupros, dentre eles de uma criança de 11 anos, foi identificado por meio de exame de DNA, com auxílio do Banco Nacional de Perfis Genéticos, em Mato Grosso. O acusado trata-se de Célio Roberto Rodrigues, que também utilizava o nome de Herley Nascimento Santos, atualmente preso em Rondônia.


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De acordo com a Polícia Civil,  no período em que permaneceu foragido em Mato Grosso, ele cometeu quatro estupros com o mesmo modo de atuação. O primeiro registro é de  2013. Na sequência, existem outros três em 2015, nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande. Entre as vítimas está uma criança de 11 anos de idade.
As informações genéticas de vestígios coletados nas vítimas foram confrontadas com o perfil de DNA do suspeito, a pedido da Delegacia de Defesa da Mulher, e tiveram resultado positivo.

Conforme a administradora estadual do Banco de Perfis Genéticos em Mato Grosso, perita criminal Ana Cristina Lepinsk Romio, foi o primeiro registro de crime sexual serial solucionado pelo cruzamento de informações genéticas com outro Estado. “Com a prisão do acusado em setembro do ano passado em Rondônia, a delegada Eliane Moraes se deslocou até o Estado para acompanhar a coleta de material genético do suspeito e encaminhá-lo para a perícia, juntamente com a indicação dos casos em que houve o mesmo modus operandi’, explicou.

 A partir de então, o Laboratório Forense começou a separar, processar e comparar as amostras. Dois meses depois, as provas de que os crimes foram cometidos pelo mesmo autor começaram a ser confirmadas.
O passo seguinte, segundo a perita, foi inserir o perfil do criminoso no Codis (sistema de indexação de DNA), e realizar as buscas no banco de dados nos estados que fazem parte da Rede Nacional de Banco de Perfis Genéticos, para localizar possíveis vestígios de outros crimes cometidos pelo suspeito. “As amostras de DNA estão custodiadas pela Politec, mas os crimes não estão esquecidos. É um trabalho silencioso e integrado que está dando respostas’’, comentou.

Em menos de um ano de sua implementação em Mato Grosso, o Banco de Perfis Genéticos já conta com 153 perfis inseridos, sendo 16 perfis de Restos Mortais Não Identificados, 109 de vestígios de local de crime, 19 de crimes sexuais e três amostras de referência de familiares de pessoas desaparecidas.
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