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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Jornalistas são presos por extorsões de até R$ 300 mil a empresários e autoridades

Jornalistas são presos por extorsões de até R$ 300 mil a empresários e autoridades
A  Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) prendeu na manhã de hoje, 12, cinco jornalistas acusados de extorsão de autoridades públicas, empresários e pessoas físicas com alto poder aquisitivo. A extorsão, segundo apurado pela Polícia, chegou em alguns casos a R$ 300 mil. 


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De acordo com a Polícia Civil, a prisão foi efetuada na operação denominada "Liberdade de Extorsão". No total, quatro jornalistas do Grupo "Milas Comunicação", que administram os veículos de comunicação Centro Oeste Popular, Notícias Max e Brasil Notícias, foram presos por mandados de prisão preventiva. São eles: Antônio Carlos Milas de Oliveira, dono do Jornal Centro Oeste Popular, seus filhos Max Feitosa Milas, dono do Notícia Max, e Maycon Feitosa Milas. Também está preso por prisão preventiva, o editor chefe do Brasil Notícias, com sede em Brasília, no Distrito Federal, Naedson Martins da Silva.

O jornalista, Antônio Peres Pacheco, está preso por mandado de prisão temporária (5 dias) por ligação também em crimes de extorsão.

O jornalista Maycon Feitosa Milas foi preso em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O jornalista Naedson Martins da Silva, teve o mandado de prisão cumprido em Brasília (DF). Antônio Carlos Milas recebeu voz de prisão em sua fazenda, no município de Nossa Senhora do Livramento e os demais em Cuiabá.

O delegado da Fazendária, Anderson Veiga, informou que todos os cincos jornalistas estão envolvidos em coação e extorsão de pessoas, principalmente agentes políticos importantes, empresários com contratos no poder público, os quais foram obrigados a pagar quantias vultosas, entre R$ 100 a 300 mil, para não terem informações divulgadas nos veículos sobre supostas irregularidades em contratos administrativos, corrupção ativa e passiva, entre outras negociatas.

O grupo vinha agindo há vários anos. "O valor é variável, dependendo da capacidade econômica de cada vítima", disse o delegado.
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