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Sem conhecer investigação, jornalistas se calam e polícia analisa documentos e computadores

12 Mar 2016 - 12:02

Da Redação - Patrícia Neves/ Da Reportagem Local - Laíse Lucatelli

Foto: Laíse Lucatelli/OD

Sem conhecer investigação, jornalistas se calam e polícia analisa documentos e computadores
O  jornalista Antônio Carlos Milas de Oliveira, proprietário do jornal  Centro-Oeste Popular, preso na manhã de hoje, 12, acusado de coação e extorsão a empresários, declarou ao Olhar Direto que não iria tecer comentários sobre a investigação  policial pois ainda desconhecia o teor das investigações. Outro profissional da comunicação, Antônio Peres Pacheco,  também afirmou que somente poderá tecerá comentários após ter ciência das acusações que lhe são imputadas. 

 
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Durante toda a manhã a movimentação foi intensa na Polícia Civil já que computadores e documentos apreendidos na operação - batizada como ‘Liberdade de  Extorsão’ - foram levados à Delegacia Fazendária de Mato Grosso onde serão submetidos a análise.

Nesta manhã, agentes realizaram a prisão de quatro  jornalistas do Grupo "Millas Comunicação", que administram os veículos de comunicação Centro Oeste Popular, Notícias Max e Brasil Notícias, foram presos por mandados de prisão preventiva. São eles: Antônio Carlos Millas de Oliveira, dono do Jornal Centro Oeste Popular, seus filhos Max Feitosa Millas, dono do Notícia Max, e Maycon Feitosa Millas. Também está preso por prisão preventiva, o editor chefe do Brasil Notícias, com sede em Brasília, no Distrito Federal, Naedson Martins da Silva. Antônio Peres está preso por mandado de prisão temporária (5 dias) por ligação também em crimes de extorsão.

 O delegado da Fazendária, Anderson Veiga, informou que todos os cincos jornalistas são acusados de coação e extorsão de pessoas, principalmente agentes políticos importantes, empresários com contratos no poder público, os quais foram obrigados a pagar quantias vultosas, entre R$ 100 a 300 mil, para não terem informações divulgadas nos veículos sobre supostas irregularidades em contratos administrativos, corrupção ativa e passiva, entre outras negociatas.
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