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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

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PROTESTO DE QUEM PRODUZ

Agronegócio de MT enxerga Lula em Ministério como “tiro no pé” de Dilma

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Rui Prado destaca que parte dos contratos do agronegócio (a receber e a pagar) tem cotação em dólar e a instabilidade da moeda prejudica

Rui Prado destaca que parte dos contratos do agronegócio (a receber e a pagar) tem cotação em dólar e a instabilidade da moeda prejudica

Após o anúncio da presidenta Dilma Rousseff (PT) de que o ex-presidente Lula assumirá o Ministério da Casa Civil, nesta quarta-feira (16), o presidente da Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, classificou o fato como “tiro no pé”.


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“Ao invés de convocar técnicos para contribuir na solução de problemas políticos, ela convocou políticos com problemas para agravar questões técnicas. É mesmo um autêntico tiro no pé”, criticou Prado, após participar do evento de lançamento da Feira Parecis SuperAgro 2016, em Cuiabá.
 
“Para sair da crise política é necessário credibilidade e transparência. Mas a ida de Lula para o ministério [da Casa Civil], sem dúvida, representa um golpe contra a nação brasileira. É um desrespeito ao povo brasileiro”, afirmou Rui Prado, para a reportagem do Olhar Direto, ao cobrar a apresentação de uma cartilha pró desenvolvimento.
 
“Estou revoltado. alguém que tem problema [como Lula] não é o mais indicado para resgatar a credibilidade. E é natural que os manifestantes convoquem todos os seguimentos da sociedade a pararem suas atividades em protesto contra a nomeação do ex-presidente para a Casa Civil”, admitiu o presidente da Famato, ao revelar que o agronegócio deve aderir.
 
Rui Prado afirmou que o segmento produtivo não agüenta mais tamanha desfaçatez. Ele lembrou a reação do mercado após o anúncio de Lula para o ministério de Dilma: o dólar subiu e o a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) caiu.  “É uma volatilidade e que não pode continuar, porque afeta o equilíbrio das contas do produtor rural e de toda a cadeia produtiva. Afinal de contas, parte dos seus negócios [a pagar e a receber] são contratos dolarizados”, completou Prado.
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