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Quinta-feira, 15 de agosto de 2024

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Secretário afirma que médicos grevistas tentam manipular opinião pública com factoides

Foto: Jardel P. Arruda

Secretário afirma que médicos grevistas tentam manipular opinião pública com factoides
O duelo entre médicos grevistas e Prefeitura de Cuiabá ganhou mais um capítulo nesta quinta-feira (24). Sem comunicar a Secretaria Municipal de Saúde, um grupo de 17 médicos foi para a Unidade de Saúde Familiar do Bairro Pedra 90, aonde pretendia fazer um mutirão de atendimento comunitário - aferir pressão, avaliação física e outros exames -, mas foram impedidos de usar as salas do local.


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Para o secretário de Governo e Comunicação, Kleber Lima, a atitude dos médicos trata-se de uma tentativa de manobrar a opinião pública contra o poder público municipal. De acordo com ele, caso os médicos realmente  quisessem ajudar, suspenderiam a greve (iniciada no dia  7 de março e considerada ilegal na mesma data) e voltariam a atender normalmente nas Unidades de Pronto Atendimento e Policlínicas, não trabalhariam em mutirões sem um foco definido.

“Eles inventaram esse mutirão sem nos comunicar. Só comunicaram a imprensa. Para nós isso é só para criar um factóide para jogar com a opinião pública. Se eles tivessem falado com a Secretaria de Saúde teríamos direcionado para aonde realmente precisa. Nas unidades básicas não há demanda reprimida”, afirmou Kleber Lima.

Do outro lado, os médicos grevistas afirmam que o mutirão é uma forma de mostrar o quanto querem ajudar a população. “Chegamos lá para fazer o mutirão, que já havia sido programado, dar apoio e mostrar que não temos medo de trabalho. Não existe médico que não trabalha. Médico trabalha muito. Chegando lá recebemos a informação que não podíamos entrar nas salas”, disse o médico Aeildo Lucena Filho.

Duas liminares fixam multa para cada dia de greve dos médicos. Os médicos aguardam a reversão dessas decisões quando o mérito da ação for julgada. A categoria reclama do estado das unidades básicas de saúde. Eles reclamam da falta de insumos básicos, além de acusarem o prefeito Mauro Mendes de não ter cumprir os acordos estabelecidos. Outra pauta de reivindicação é um novo plano de vencimentos. A multa por dia, em caso de descumprimento da ordem de ilegalidade, é de R$ 70 mil por dia. Com a continuidade do movimento, a multa acumulada chega a quase R$ 1 milhão. 
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