Foto: Reprodução/Ilustração
À Policia, a mãe contou que o filho teria se machucado em uma brincadeira na escola
Investigados pela morte de G.P.RO, de seis anos, a mãe e o padrasto da criança foram ouvidos preliminarmente pela Polícia, em inquérito no qual o homem é suspeito por ter espancado o enteado com marteladas. Também é apurado se o garoto, que esteve internado outras vezes, sofreria outras situações de maus tratos em casa. Ele foi internado na Santa Casa no dia 27 de fevereiro, e deu entrada à unidade com febre e fraturas nas costelas, falecendo na madrugada de segunda-feira, 22 de março.
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De acordo com a Polícia Civil, a apuração terá andamento assim que for divulgado o resultado do laudo de necropsia, que apontará a causa da morte de G.P.R.O. O delegado responsável pelo caso, Eduardo Botelho, explicou que isso norteará os próximos passos a serem tomados, e que a partir dos apontamentos dados pelo resultado, os responsáveis serão ouvidos novamente, e outras pessoas poderão ser chamadas a prestar esclarecimentos.
Na época da morte, a mãe da criança, G.R.S, contou aos policiais que o filho se machucou durante uma brincadeira na escola, na qual bateu as costas em uma quina. No entanto, à uma das psicólogas do hospital, o menino teria contado que o padrasto, não identificado pela Polícia, teria lhe atingido com um martelo na região do abdômen. Se a acusação for comprovada, G.R.S também poderá responder judicialmente por ter compactuado com o crime, e omitido informações.
A ocorrência é conduzida pela Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica). O corpo do menor foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), onde foram realizados os exames, que tem prazo legal de 30 dias para serem entregues.