A retomada das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ligando o Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, até o CPA-I (Morada da Serra), em Cuiabá, deve ser definida nesta quarta-feira (13), durante audiência pública do governo de Mato Grosso com as empresas que compõem o Consórcio, no Fórum Ministro J. J. Moreira Rabelo da Justiça Federal. “A retomada da construção do VLT é uma vontade do goverandor Pedro Taques. Acreditamos que o VLT é viável. O que buscamos é a forma, sem onerar ainda mais o cidadão do que já onerou”, definiu o secretário Paulo Zamar Taques, chefe da Casa Civil, ao participar de audiência pública na Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa, nesta segunda-feira (11).
Convocado pela comissão, o secretário de Estado das Cidades, Eduardo Chiletto, entende que o acordo está próximo, para se buscar a Parceria Público-Privada (PPP). “Nesta quarta–feira [13] tem audiência judicial com o consórcio [VLT]. Se houver acordo, se reinicia o processo e as obras. Todavia, é essencial deixar claro que só é viável via PPP. São 37,5 milhões para tocar anualmente, ou seja: o Estado subsidia R$ 1,36 na tarifa por passageiro”, justificou Chiletto.
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Paulo Taques, Eduardo Chiletto e o secretário Gustavo Oliveira, de Assuntos Estratégicos, apresentaram aos deputados estaduais o relatório da KPGM Consultoria, contratada pelo Estado para esclarecer dúvidas e também quanto á viabilidade da retomada das obras do VLT. “É essencial estabelecermos tratativas que possam redundar na retomada da obra do VLT. Objetivo do governador é terminar o VLT. Porém, os detalhes precisam ser arrematados: quanto falta, quanto ainda vai gastar e, também, se temos esse dinheiro; porque, se não tivermos, virá de onde?”, observou o chefe da Civil.
Paulo Taques ponderou que a intenção do governador José Pedro Taques (PSDB) é terminar o VLT, com responsabilidade. “Assim que for tomada a decisão em todos os detalhes, vamos reunir as Prefeituras Cuiabá e Várzea Grande, a Assembléia Legislativa e Câmaras dos Vereadores de Cuiabá e Várzea Grande. É importante para o governo o tema VLT. É importante para Assembleia e é importante para o cidadão”, completou Paulo Taques.
Responsável pela convocação, o deputado Emanuel Pinheiro (PMDB), presidente da comissão de Infraestrutura na Assembleia, afirmou que, se o governo cortar gastos de algumas áreas, consegue os recursos para terminar o VLT. Na legislatura passada, ele foi vice-presidente de uma comissão que fiscalizou as obras da Copa do Pantanal Fifa 2014.
“Sempre cobramos celeridade na execução de todas as obras da Copa do M Mundo, até por considerarmos o grande legado. Mudou a cara da mobilidade urbana. Aqui houve dispêndio de toda energia e toda força para transformar a vida das pessoas”, sintetizou Pinheiro.
Já Eduardo Chiletto preferiu priorizar a discussão sobre a viabilidade técnica e econômica do projeto. “O plano de ação para viabilizar o reinício das obra depende de conciliação do Estado com o Consórcio VLT. O governador sempre falou que iria retomar a obra, mas que seja viável técnica e economicamente. Se a empresa vai fazer pelo mesmo valor de R$ 600 milhões, tudo bem. Se assim, acontecer, a retomada do VLT acontece de forma imediata”, emendou Chiletto.
O secretário das Cidades recordou que, desde quando era senador da República, Pedro Taques questionava quanto iria custar o VLT e que tipo de operação viável. E, também, quanto custaria a passagem.
