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Operação contra pistolagem é uma das maiores em 15 anos e Sesp diz que é só o começo

26 Abr 2016 - 15:35

Da Redação - Patrícia Neves/Da Reportagem Local - Wesley Santiago

Foto: Wesley Santiago - Olhar Direto

Operação contra pistolagem  é uma das maiores em 15 anos e Sesp diz que é só o começo
“Ninguém está acima da lei e estes policiais não representam a segurança pública de Mato Grosso”. A afirmativa é do secretário titular da pasta, Roger Jarbas, ao detalhar a prisão dos seis militares nesta manhã, 26,  envolvidos em pelo menos sete assassinatos registrados em um período inferior há 60 dias. Ele garantiu ainda que essa ação é somente o 'pontapé inicial', durante coletiva de imprensa realizada nesta tarde (26). Ao anunciar o resultado da operação, Jarbas permaneceu acompanhado da cúpula das forças de segurança. 


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“Uma investigação complexa e é muito maior do que se está vendo hoje”, asseverou o secretário.  Ele ainda rechaçou que a ação seja  orquestrada por um grupo de justiceiros. “As pessoas que foram presas hoje não retratam nem de perto as forças de Segurança Pública. Não reflete a dignidade dos nossos profissionais. São pessoas que se perderam no caminho e partiram para o mundo do crime. A resposta que o Estado de Mato Grosso dá a este tipo de situação é a prisão e não a vingança. Não se trata de um grupo de justiça, são mercenários. Recebiam e ganhavam para matar qualquer tipo de pessoa”, reafirmou.

Até  o momento, a organização desmantelada nesta data são atribuídos sete crimes. Em menos de 15 dias à frente da pasta, quatro execuções (sendo uma chacina) atribuídas ao grupo foram registradas. Na época, ao ser indagado sobre os episódios, declarou 'ninguém está acima da lei".

Para o diretor da Polícia Civil em Mato Grosso, Adriano Peralta, a operação Mercenários, deve ser inserida no ‘rol’ das maiores ações já desenvolvidas no Estado. Para ele, essa seria a terceira maior operação, sendo que a primeira delas seria a Arca de Nóe,  deflagrada em 2002  pela Polícia Federal, e que levou ao desmantelamento de uma complexa organização, comandada por João Arcanjo Ribeiro. A quadrilha estava envolvida em assassinatos, exploração de jogos de azar, corrupção, além de lavagem de dinheiro. 

Na manhã de hoje, de acordo com a Sesp, além da prisão de 17 pessoas, a operação também resultou na apreensão de 19 armas e mais de 600 munições. 

Entre os presos estão seis policiais militares, seis vigilantes, dois informantes, dois homens identificados como mandantes e um apontado como intermediário entre o grupo e os contratantes. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal da Justiça de Várzea Grande.

Veja lista de presos:

Heubert de França Silva (policial militar)
Uelinton Lopes Rodrigues (policial militar)
Pablo Plínio Mosqueiro (policial militar)
Vagner Dias Chagas (policial militar)
Claudemir Maia Monteiro (policial militar)
Jonathan Teodoro de Carvalho (policial militar)
José Francisco de Carvalho Pereira
José Edmilson Pires dos Santos
Jeferson de Fátima da Silva
Claudiomar Garcia de Carvalho
Marcos Augusto Ferreira
Roni José Batista
Diego Santos da Silva
Deivison Soares de Amarantes
Francisnilton Deivison
Fernando Marques Boabaid
Edervaldo Freire
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