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Quinta-feira, 15 de agosto de 2024

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redução de duodécimo

‘Não vou pensar na janta antes de saber o que vou almoçar’, diz Paulo Taques sobre aplicação de recursos de outros poderes no RGA

Foto: Maurício Barbant / ALMT

Paulo Taques defende que outros poderes ajudem Executivo

Paulo Taques defende que outros poderes ajudem Executivo

O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, afirmou que a possibilidade de redução dos repasses para os outros poderes visa a auxiliar na crise financeira do estado de forma macro. A folha de pagamento e a Revisão Geral Anual (RGA) é apenas um fator entre muitos, e a redução dos duodécimos não é condicionante para que o governo pague a reposição da inflação aos servidores.


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“Uma coisa de cada vez. Não vou pensar na janta de amanhã antes de saber o que vou almoçar amanhã”, disse Paulo Taques, ao ser questionado se o governo aplicaria os recursos extras na folha. “Soube pela imprensa que 25 estados não vão pagar o RGA este ano. Nós estamos buscando diariamente meios de pagar o RGA. [A redução dos duodécimos] não é condicionante para pagar o RGA. Não estamos conversando com os poderes visando RGA. Estamos tendo uma visão maior, uma visão macro do problema como um todo. O RGA é uma circunstância dentro desse universo”, completou.

O Poder Executivo já se reuniu com todos os outros poderes e órgãos autônomos (Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público Estadual, Tribunal de Justiça e Assembleia Legislativa) para apresentar a situação financeira do estado e pedir colaboração. “Então conversando com os outros poderes para que todos saibam qual é a realidade financeira do cofre único que se chama Poder Executivo. É uma conversa absolutamente republicana e condizente com a realidade que vive o Brasil e Mato Grosso. Não podemos tratar a realidade brasileira hoje como se ela não existisse”, afirmou o secretário.

Paulo Taques informou que o governo está ouvindo as sugestões dos outros poderes e analisando todas, entre elas a sugestão do presidente da Assembleia, Guilherme Maluf (PSDB), para que encontrem todos juntos uma saída para a crise. “Todos os poderes e órgãos se mostraram absolutamente companheiros nesse momento de crise. Eles estão se comprometendo em analisar junto conosco a melhor saída para vencer a crise”, disse. “A situação é difícil para todos. Ninguém é uma ilha. Nenhum poder é uma ilha em si mesmo. Estamos ligados umbilicalmente e temos que buscar a saída juntos”, defendeu.
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