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Blairo Maggi deixa PR e se filia ao PP para assumir Ministério da Agricultura no governo Temer

11 Mai 2016 - 12:14

Da Redação - Patrícia Neves/Laíse Lucatelli

Foto: Assessoria

Blairo Maggi deixa PR e se filia ao PP para assumir Ministério da Agricultura no governo Temer
O senador mato-grossense Blairo Maggi deixa o PR e filia-se na tarde desta quarta-feira (11), ao Partido Progressista (PP). A solenidade será às 16h, na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). O ato de filiação será conduzido pelo presidente nacional do partido, senador Ciro Nogueira. Com a filiação, Maggi deve comandar o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em um eventual governo do vice-presidente Michel Temer (PMDB), que assume em caso de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). A indicação de Blairo foi feita por Ciro Nogueira, e prontamente acatada por Temer.

 
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Para o presidente estadual do PP, o deputado federal Ezequiel Fonseca, a vinda de Blairo Maggi “fortalecerá e dará musculatura ao partido neste importante momento de reconstrução do Brasil”. A sigla já conta também com o empresário do agronegócio Eraí Maggi, primo do senador, e está na base do governador Pedro Taques (PSDB).
 
Blairo deixa o Partido da República (PR), ao qual é filiado desde a fundação da sigla, em 2006. Ele ensaia sair do PR há alguns anos, e encontrou a brecha para isso em 2015, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) liberou os senadores para mudarem de partido. Blairo chegou a se filiar simbolicamente ao PMDB na convenção nacional da sigla realizada em 17 de novembro de 2015, porém, recuou e desistiu de aderir ao partido.

Agora, Maggi passa a compor a base do governo peemedebista, caso Michel Temer venha a assumir a Presidência da República. A sessão que aprecia a admissibilidade do impeachment de Dilma Rousseff teve início na manhã desta quarta e, caso seja aprovado, ela terá que se afastar do cargo por até seis meses, enquanto o Senado investiga as denúncias de que a presidente cometeu crime de responsabilidade em suas "pedaladas fiscais". Nesse período, Temer assume a presidência. Caso Dilma seja condenada ao final do processo, o peemedebista se torna o presidente da República defitivamente. 

Como governador de Mato Grosso, Maggi apoiou o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e um dos articuladores da aproximação do petista com o setor do agronégocio. Como senador, Maggi foi da base de sustentação do primeiro mandato de Dilma. Em 2015, ele rompeu com a presidente e passou a pedir o impeachment. 

 
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