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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Pedro Taques recorda que foi primeiro a cobrar afastamento de Dilma e espera que Michel Temer destrave verba de MT

Foto: José Luiz Medeiros / GCom-MT

Pedro Taques recorda que foi primeiro a cobrar afastamento de Dilma e espera que Michel Temer destrave verba de MT
O governador José Pedro Taques (PSDB) afirmou que o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT), consumado em votação do Senado na madrugada desta quinta-feira (12), por maioria esmagadora. “Fui o primeiro [governador do Brasil] a defender o impeachment. Ninguém está acima da lei. Nem a [ex] presidente Dilma. Nem eu!”, disparou Taques, após receber organizadores da Festa do Senhor Divino Espírito Santo de Cuiabá, no Palácio Paiaguás, a mais antiga do Centro-Oeste.

 
“A Constituição possui mecanismos para resolver. E o Senado aplicou a Constituição [no impeachment de Dilma]. Fez o que estava previsto, constitucionalmente”, observou ele. . Foi a segunda comitiva da Igreja Católica que Taques recebeu nesta semana, no Palácio Paiaguás. Na última segunda-feira, recebeu os festeiros do Santuário Nossa Senhora Auxiliadora (Colégio Salesiano  São Gonçalo).

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Os festeiros do Senhor Divino Espírito Santo foram liderados pela médica Maria Tereza Maluf, esposa do deptuado estadual Guilherme Maluf (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
 
Pedro Taques lembrou que o novo presidente Michel Temer (PMDB) foi seu professor e mantém uma relação cordial. “É essencial olhar para frente. A expectativa é de que o presidente Temer consiga liderar o país para sair desta situação em que se encontra, com grave crise política e econômica”, observou ele.

“Mato Grosso tem muito dinheiro retido, em diferentes fontes, na União. Espero que destrave algumas coisas, na Esplanada dos Ministérios. Não é admissível que o Estado continue sendo penalizado desta forma”, ponderou o chefe do Poder Executivo, deixando tácito que, por motivos desconhecidos, Mato Grosso pode ter sido perseguido ou discriminado pelo governo Dilma.   
 
Além de mais de R$ 1 bilhão do Fundo de Auxílio às Exportações (FEX), existem recursos parados na Saúde, na Educação e outros ministérios.
 
Combate à corrupção
 
Pedro Taques citou que o combate à corrupção é permanente. Ele lembrou que o governo de Mato Grosso possui 97 mil servidores, a quem chama de  colaboradores.  “Uma filha faz faculdade de Medicina. E neste exato momento eu não sei o que ele está fazendo. Imagina saber o que 97 mil servidores estão fazendo”, comparou ele.
 
O chefe do Poder Executivo lamentou o excesso de atribuições do Estado.  “Temos que pensar qual é a função primária básica do Estado. Saúde, segurança, educação... porque o dinheiro é curto”, emendou Taques.
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