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Quarta-feira, 03 de julho de 2024

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Brustolin aposta em alongamento da dívida com BNDES para obter fôlego financeiro

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

O secretário Paulo Brustolin participa da reunião do Confaz em Brasília

O secretário Paulo Brustolin participa da reunião do Confaz em Brasília

O secretário de Estado de Fazenda (Sefaz), Paulo Brustolin, aposta em uma flexibilização das dívidas de Mato Grosso junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para dar mais fôlego ao Estado. Segundo Brustolin, mais de um quarto da dívida mato-grossense é com o BNDES. Nesta quarta-feira (1º), ele participa de reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), em Brasília (DF), que trata da dívida pública dos Estados.


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“A dívida do BNDES é parte significativa divida do estado, mais de 27%, e não podemos desconsiderá-la. Precisamos, sim, do alongamento dessa dívida, com o BNDES, a maior parte originária da Copa do Mundo. Não podemos pensar só na parte da dívida da Lei 9496, que é a dívida direta, mas precisamos também pensar nas dívidas do BNDES, e fazer uma discussão sobre a dívida dolarizada do estado, que tem preocupado muito a gestão Pedro Taques”, disse Brustolin, na terça-feira (31), antes de ir para a discussão no Ministério da Fazenda.

O alongamento, porém, vem acompanhado de uma série de exigências por parte da União. As discussões desta quarta podem influenciar na proposta que o governo prepara para apresentar ao Fórum Sindical na quinta-feira (2), quanto ao pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), que repõe os 11,28% de inflação registrados no ano passado. Outro fator que influenciará na contraproposta é a reunião que o governador Pedro Taques (PSDB) tem com o presidente interino Michel Temer, também nesta quarta.

Recursos do BNDES foram aplicados no programa de asfaltamento MT Integrado, liberados por meio do Banco do Brasil, e financiaram parte do empréstimo do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), por meio da Caixa Econômica Federal. Segundo o governador Pedro Taques, a dívida total de Mato Grosso hoje ultrapassa R$ 7 bilhões.

Já a dívida dolarizada a que o secretário se refere foi contraída em 2012 pelo governo Silval Barbosa (PMDB), como uma espécie de renegociação de dívidas antigas. Na ocasião, o governo “transferiu” a dívida para o Bank of America, que emprestou o valor de R$ 979 milhões para o Estado pagar os resíduos (juros) da dívida com a União. Com a alta do dólar registrada no ano passado, o governador Pedro Taques tem feito muitas críticas à dolarização dessa parcela da dívida.
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