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Terça-feira, 02 de julho de 2024

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Taques discute com Temer moratória e o refinanciamento das dívidas dos Estados

Taques discute com Temer moratória e o refinanciamento das dívidas dos Estados
Mato Grosso está disposto a liderar o debate sobre a moratória e o refinanciamento das dívidas dos estados com a União, com o presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), e o Ministério da Fazenda, mas em bases diferentes daquelas apresentadas até o momento. Hoje a dívida global do Estado é de R$ 6,4 bilhões, sendo 27% em dólar, com o Bank Of América.


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Com a autoridade de quem foi o primeiro a gritar pró-impeachment, Taques cobrou de Temer que a União não funcione como um “agiota” na dívida com os estados. “O que precisa ser feito é uma renegociação da dívida com todos os estados, perante a União, com prazos factíveis e valores justos”, observou ele, durante entrevista ao Programa Resumo do Dia, na TV Rondon (SBT), nesta semana, apresentado por Roberto França.
 
Pedro Taques deve ter novo encontro com Michel Temer, dentro de poucos dias, para ampliar a discussão sobre a possibilidade de moratória da dívida dos Estados com a União por até dois anos. Ele ponderou que, no diálogo já mantido, Michel Temer demonstrou estar sensível a uma carência por um determinado período.
 
No entanto, a União deve cobrar dos Estados alguns compromissos, entre os quais, a impossibilidade de conceder novos aumentos salariais e a realização de novos concursos. O valor economizado teria que ser investido em infraestrutura.
 
Nesse contexto, Pedro Taques destacou que os governadores se reunirão para bater o martelo sobre essa questão. Ele destacou que em 2015 Mato Grosso pagou R$ 1,1 bilhão em dívidas. O governador considera um absurdo o pagamento de toda essa quantia. 
 
Para ter esta autonomia, o governador cobrou que o Governo Federal realize o seu ajuste fiscal, a exemplo de Mato Grosso  “Reconhecemos o esforço dos vários governadores em fazer um ajuste fiscal para que os estados possam contribuir. Agora, nós não podemos tratar todos os Estados na mesma forma nesta renegociação da dívida”, emendou Taques.
 
 “Temos 12 milhões de desempregados no Brasil e não diminuiremos este número sem ajuda dos estados. E nós, governadores, não aguentamos mais pagar dívidas e nos transformarmos em síndicos de uma massa que está falida”, completou Pedro Taques. 
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