O governador Pedro Taques (PSDB) deve nomear deputados em seu secretariado, na reforma que deve fazer no comando das pastas nos próximos dias. O líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Wilson Santos (PSDB), confirmou a intenção em dar um aspecto mais político ao staff.

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“Existem grandes possibilidades de deputados serem chamados para compor o governo. Não só deputados estaduais, mas talvez deputados federais. Isso é plenamente normal, aconteceu em todos os governos, em nível estadual, municipal. Geralmente o gestor faz essa arrumação no final do primeiro ano. O governador Pedro Taques está fazendo com 18 meses de gestão”, afirmou o tucano. Ele não quis, porém, citar nomes de possíveis demissionários ou dos parlamentares que podem integrar o governo.

Atualmente, o parlamentar mais cotado nos bastidores para compor o 1º escalão do governo é Max Russi (PSB), que foi indicado pela bancada do partido para assumir a Secretaria de Cidades (Secid), no lugar de Eduardo Chiletto. Fontes afirmam que o governador deve “bater o martelo” sobre a questão até o fim desta semana. Nesse caso, o suplente Adriano Silva (PP) assume a cadeira de Max na Assembleia Legislativa.

Segundo Wilson, mesmo que saiam do secretariado, alguns membros do governo podem ser remanejados para outras funções de 2º escalão, ou até mesmo assumirem outra secretaria. Foi o que aconteceu com Marco Marrafon, que deixou a Secretaria de Planejamento (Seplan) e assumiu a Secretaria de Educação, Esporte e Lazer (Seduc). Ele substituiu Permínio Pinto (PSDB), que pediu exoneração após o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) deflagrar a Operação Rêmora, que investiga fraudes em licitações de obras de escolas.

“O carro continua com boa velocidade e faremos alguns ajustes. Alguns podem deixar de ser secretários e pegar alguma assessoria. Poderá haver transferência de pasta, deixa de ser secretário aqui e passa a ser secretário ali. Outros chegarão no nosso time, que continuará convicto que o único caminho para Mato Grosso é fazer um governo de transformação. Transformar o modus operandi, a metodologia de gestão”, concluiu Wilson.