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volta às aulas

Documentos apontam ramificações de esquema de venda de diplomas; quatro presos em MT e RJ

22 Jun 2016 - 11:41

Da Redação - Patrícia Neves/ Da Reportagem Local - Laíse Lucatelli

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Documentos apontam ramificações de esquema de venda de diplomas; quatro presos em MT e RJ
Chega a quatro o número de pessoas detidas nesta manhã, 22,  acusadas de envolvimento em uma quadrilha de falsificação de diplomas e históricos escolares que possui ramificações em Cuiabá e Curitiba  durante a 2ª fase da operação ‘Volta às Aulas’ da Polícia Civil do Paraná com apoio da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra Administração Pública (Defaz). No total foram cumpridas três ordens de prisão temporária em Cuiabá e uma no Rio de Janeiro.


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Ao Olhar Direto, o delegado Marcelo Magalhães, da equipe do Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos da Polícia Civil de Curitiba (NURCE), informou que farta quantidade de  material foi apreendida nesta manhã e existem suspeitas de que o esquema seja “muito maior do que o inicialmente apurado”.

Entre os alvos presos em Cuiabá estão, o diretor pedagógico do Centro Educacional de Cuiabá (Ceduc) e conselheiro de educação de Mato Grosso, Edson Luiz Carvalho, seu sócio, Hugo Leonardo David, o secretário do Ceduc, Richtelle Rogério de Carvalho Porto. A quarta prisão que teve como alvo Michel Cunha do Carmo aconteceu no Rio de Janeiro.

Segundo o delegado da Polícia Civil do Paraná, Marcelo Magalhães, as investigações nasceram em Curitiba, para apurar a atuação de uma associação criminosa que emitia históricos de ensino fundamental e médio falsos.  O delegado explicou que os alunos interessados em adquirir o documento falso pagavam o valor aproximado de R$ 2 mil. As entidades criavam uma pasta falsa com históricos escolares e outros documentos que eram enviados para Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed), para autenticação dos documentos. 
 
Ele explicou ainda que os envolvidos devem ser responsabilizados por crime de falsificação, assim como os ‘compradores’ dos diplomas.

Detalhando o esquema, o delegado pontuou que existem registros de beneficiários que simularam a realização de provas (para justificar a emissão de documentos), mas receberam gabaritos antes da aplicação da avaliação. Citou ainda que o ensino à distância estabelece parâmetros a serem cumpridos, como a exigência de 20% da carga horária  na modalidade semipresencial), o que jamais aconteceu.
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