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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Criminalidade

Dono de micro-ônibus queimado pede posicionamento das autoridades e empenho nas investigações

Foto: Reprodução

Ônibus foi incendiado na sexta-feira (1).

Ônibus foi incendiado na sexta-feira (1).

Sem suspeitas sobre a motivação para o ataque que resultou no incêndio de um dos micro-ônibus de sua linha, na última sexta-feira (1), o empresário Arthur Velho cobra um posicionamento das autoridades com relação às investigações do crime. A situação, registrada em um Posto de Gasolina no Parque Ohara, na Avenida Fernando Correa da Costa, segue sem maiores informações por parte da Polícia e tem causado medo entre funcionários da empresa Taxi Lotação, que temem novas ações do tipo.


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De acordo com Arthur, todos estão sem entender o ato de vandalismo, que poderia ter causado perdas de proporções catastróficas. Para ele, falta empenho das autoridades na apuração do caso, que gera uma sensação de vulnerabilidade. “Até agora não temos nenhuma resposta da Polícia, que ainda não foi ao posto e não ouviu ninguém, além do segurança, no dia do crime. Também não dá pra investigar por conta própria por causa dos riscos, então ficamos com uma sensação de impunidade e medo.”

O vigilante do estabelecimento, que serve como garagem para a empresa, testemunhou o ocorrido e esteve com Arthur na Delegacia par a confecção de um Boletim de Ocorrência (BO). Desde então, segundo o empresário, ninguém mais foi ouvido pelos investigadores e nenhum suspeito foi identificado. Ele ressalta que não possui inimizades, pendências financeiras ou jurídicas que possam ter motivado o ato e que, por este motivo está sem entender o que aconteceu.

“Tenho a empresa há 14 anos e nunca tive nenhum problema, não recebemos nenhuma ameaça nem antes nem depois do crime, por isso ficamos sem entender essa ato de vandalismo vazio. Cheguei a reunir os funcionários e perguntar se alguém teve algum desentendimento externo ou recebeu ameaças, mas eles negaram. Todos estão comigo há muito tempo, há mais de oito, dez anos. Pra você ter um ideia, um casal trabalha no micro-ônibus que foi queimado.”

De acordo com o B.O, o criminoso chegou ao posto, por volta das 23h com cinco litros de gasolina, e jogou no veículo. O vigilante, então, teria gritado com ele, mas foi ameaçado com uma arma de fogo apontada para seu rosto. O veículo pegou fogo e ficou danificado na parte lateral direita, nas cortinas, em dois bancos, em uma parte da forração, em uma janela e em uma parte do teto. Os bombeiros foram acionados e conseguiram conter o fogo.

Os únicos dois ônibus da Taxi Locação ainda funcionaram normalmente durante o sábado (2) e domingo (3), mesmo diante dos prejuízos gerados pela ação. “Não posso ficar sem trabalhar porque se não sou multado pela prefeitura e tenho minhas obrigações a cumprir. Atuamos no final de semana, mesmo com medo. Além da minha, outras famílias dependem dessa atividade para se sustentar.”
 
Onda de ataques

O ataque da noite de sexta (1) se assemelha aos cometidos no início de junho, quando cerca de cinco ônibus foram incendiados em Cuiabá e Várzea Grande. Na ocasião, os atentados foram ligados a uma represália às consequências da greve dos agentes prisionais, que dentre outras coisas, deixava os detentos sem visita. Logo após os ataques, os agentes voltaram a liberar a entrada de visitas.
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