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Quinta-feira, 16 de maio de 2024

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Lama Asfáltica

PF apreende aeronave de R$ 2 milhões de MT durante operação que investiga fraude de R$ 2 bi

Foto: Divulgação

PF apreende aeronave de R$ 2 milhões de MT durante operação que investiga fraude de R$ 2 bi
A Polícia Federal de Mato Grosso do Sul apreendeu, em Maringá (PR), uma aeronave que decolou de Mato Grosso nesta quinta-feira (07). O avião teria ligação com um grupo criminoso, investigado na operação ‘Lama Asfáltica - Aviões de Lama’, que teve a sua 3ª fase deflagrada hoje, nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Os contratos sob investigação envolvem mais de R$ 2 bilhões.


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O objetivo da operação é desmantelar o grupo acusado de desviar recursos de contratos de obras públicas, fraudes em licitações e recebimento de propinas que resultou em crimes de lavagem de dinheiro. A organização, tida como especializada na prática, atua no ramo de pavimentação de rodovias, construções, prestação de serviços nas áreas de informática e gráficas. Ao todo, o rombo pode chegar a R$ 2 bilhões.
 
Aproximadamente 20 policiais cumpriram três mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão nos municípios de Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Rondonópolis (MT) e Tanabi (SP). Todos eles foram expedidos pela 3ª Vara Federal de Campo Grande, especializada em crimes de lavagem de dinheiro, ocultação de bens e valores e crimes contra o sistema financeiro nacional.
 
A terceira fase da operação ‘Lama Asfáltica’, chamada de ‘Aviões de Lama’, decorre da análise da documentação apreendida na segunda fase da mesma operação, denominada ‘Fazendas de Lama’, onde foi possível extrair elementos indicativos que os investigados estavam dilapidando o patrimônio com revenda de bens de alto valor e pulverizando esses montantes para diversas pessoas, a fim de ocultar a origem do dinheiro, deparando-se com a prática de novas condutas delituosas, mesmo após a deflagração da primeira operação, em julho de 2015.
 
O caso específico trata da alienação de aeronave no valor de R$ 2 milhões, revelando que o grupo optou por se desfazer do patrimônio para realizar a divisão do produto da venda em valores menores, como no caso, mediante a entrega de outra aeronave de R$ 350 mil. Além disto, quatro cheques foram destinados a quatro pessoas, operando assim, o fracionamento do patrimônio com o objetivo de dificultar o rastreamento do dinheiro obtido com  a venda do avião, de sorte a realizar a mutação desses valores em pagamento de serviços prestados, incorporando-os na economia formal.
 
O motivo do nome da operação é em razão do modo de se desfazer da aeronave, já que o grupo utilizou de recursos públicos desviados de contratos de obras públicas, fraudes em licitações, recebimento de propinas e crimes de lavagem de dinheiro. Os presos serão encaminhados para a Superintendência da PF em Campo Grande e as aeronaves apreendidas irão permanecer nas cidades onde foram localizadas.
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