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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Em reunião com Taques, Mendes lista critérios e pede que vice ajude a financiar campanha

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Mauro Mendes defende importância do financiamento para a campanha

Mauro Mendes defende importância do financiamento para a campanha

Contribuição para a gestão, para o financiamento da campanha e representatividade eleitoral são os critérios adotados pelo prefeito Mauro Mendes (PSB) para escolha do vice na chapa de sua provável campanha de reeleição à Prefeitura de Cuiabá. Em reunião com a cúpula do PSDB na noite desta quarta-feira (3), no gabinete do governador Pedro Taques (PSDB), no Palácio Paiaguás, Mendes reafirmou os critérios para definir o nome.


“Não falamos em nomes hoje. Falamos em critérios. É importante um vice que contribua com qualidade de gestão. Tem a questão da campanha, que hoje é muito importante. E que também tenha uma representatividade política e eleitoral”, enumerou Mendes ao final da reunião.

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No entanto, ele não quis atribuir maior peso a um ou outro item. “Cada critério tem sua importância. Obviamente alguns nomes têm quesitos que sobrepõem a outros. Não existe um critério maior que o outro. É o equilíbrio dos quesitos que ponderadamente vai determinar esse nome para compor essa chapa”, disse.

O prefeito destacou a importância de o vice agregar financiadores de campanha, especialmente com a minirreforma eleitoral que proibiu a doação de empresas, dificultando a captação de recursos de forma legal. Ele ainda criticou o uso de “caixa dois” nas campanhas.

“Não tem como fazer campanha sem [dinheiro]. Seria uma utopia e uma hipocrisia fazer campanha sem ter os custos devidamente comprovados perante à Justiça Eleitoral. Por isso Cuiabá tem um dos maiores índices hoje, porque eu sempre procurei fazer campanha de forma oficial, respeitando as regras eleitorais. Então quem compõe a chapa tem que contribuir com isso também”, observou.

Mendes afirmou que pretende incluir o vice na sua gestão, por isso a necessidade de observar também esse critério. “Certamente com essa experiência de ter administrado quatro anos sem vice, quero um vice que de alguma forma possa me substituir, contribuir com a gestão. Que tenha condições efetivas de desempenhar um papel à altura do cargo que ele vai ocupar. É isso que eu desejo”, disse.

Com a renúncia de João Malheiros (PR) em 2012, pouco antes da diplomação, Mauro Mendes passou sua administração sem ter vice-prefeito, tendo o presidente da Câmara Municipal como o primeiro na sua linha de sucessão. Isso lhe trouxe problemas quando o presidente era seu adversário, no início do mandato, com o ex-vereador João Emanuel (PSD), que acabou cassado.

Preferência tucana

Além de Mauro Mendes e Pedro Taques, participaram da reunião o presidente regional do PSDB, deputado federal Nilson Leitão, o presidente municipal da sigla, Carlos Avalone, o presidente da Assembleia Legislativa, o também tucano Guilherme Maluf, e o presidente regional do PSB, deputado federal Fábio Garcia.

Apesar de não confirmar que a indicação do vice será mesmo do PSDB, Mendes observou que a sigla é a maior da sua base, além de contar com o governador, seu aliado desde 2010. Uma nova reunião será feita na quinta-feira (4), mas Mendes informou que deve “bater o martelo” somente na sexta-feira (5), dia das convenções partidárias do seu arco de alianças.

“Vamos ter mais uma reunião amanhã, dar uma olhada nesses nomes e chegar a um denominador comum. Não posso afirmar [que o vice será do PSDB]. Mas existe alguns critérios”, disse. “O PSDB é o maior partido hoje da coligação que estamos construindo, tem condições de indicar qualquer cargo em qualquer coligação em Mato Grosso e é um dos maiores partidos do Brasil. É o partido hoje que tem os maiores predicados para fazer qualquer indicação”, elogiou.

Dentro do PSDB, os mais cotados nos últimos dias eram o vereador Adevair Cabral, indicado pela bancada tucana na Câmara, e o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Ussiel Tavares, que tem a preferência da cúpula da sigla. 

Mauro Mendes observou que nas articulações das eleições deste ano eles consideram o cenário em diversos municípios onde as siglas são aliadas, e alertou que a chapa pode surpreender, apesar da expectativa generalizada que o vice dele seja tucano.

“As alianças políticas levam em consideração uma série de elementos, pesos que estamos colocando na balança. Somos aliados também em outros colégios eleitorais, inclusive os maiores, como Sinop, Rondonópolis , Cáceres. Em alguns locais, esses partidos fazem concessões um para os outros e essa balança eleitoral pode trazer algumas situações diferentes daquilo que todo mundo imagina”, disse.

Opções de outros partidos

Outros nomes que "correm por fora" para vice de Mendes são os dos vereadores Haroldo Kuzai (SD) e Domingos Sávio (PSD). Ambos são da base do prefeito e cada um se enquadra em pelo menos um dos critérios apresentados pelo chefe do Executivo. Enquanto o perfil de Kuzai, que é empresário, o enquadra no quesito ajuda para financiamento de campanha, o de Sávio o credencia pela densidade eleitoral em Cuiabá.
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