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Domingo, 05 de maio de 2024

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Bandidos que roubaram R$ 500 mil do BB planejavam sequestrar familiares de funcionários

Foto: Olhar Direto

Bandidos que roubaram R$ 500 mil do BB planejavam sequestrar familiares de funcionários
Presos após roubar R$ 500 mil de uma agência do Banco do Brasil, integrantes da quadrilha responsável pelo crime pretendiam seqüestrar familiares dos funcionários do estabelecimento, para facilitar a entrada.  A modalidade, conhecida como “sapatinho” permitiria à eles entrar no local o sem chamar atenção. Para isso, os bandidos tentaram sequestar a tesoureira e chegaram a monitorar marido e filho de uma das bancárias.  O assalto ocorreu no dia 1 de abril, no Distrito Industrial, em Cuiabá. Dentre os envolvidos estão um ex-vigilante do banco e um ex-policial militar.


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As informações foram descobertas pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), responsável pela captura do bando, composta por seis integrantes, no final do mês de junho, e da prisão do mentor intelectual do roubo. Identificado como Jorge Marcelo Souza Nazário, 35 anos, conhecido por “Nazo”, ele foi pego na sexta-feira (12) no bairro CPA, na Capital. Outros dois acusados são Jairo Garcia Boa Sorte, ex-vigilante, e o ex-policial militar, Uesdra de Souza. Eles tiveram as prisões preventivas cumpridas nos dias 27 e 28 de junho, mas ambos estão em liberdade.

De acordo com a Polícia Civil, Jorge Nazário já havia sido preso em 2012, por explosão de caixas eletrônicos de uma agência do município de Alta Floresta (860 km de Cuiabá). O suspeito responde processos criminais nas comarcas de Barra do Garças, Alta Floresta, Cuiabá e Várzea Grande, além de possuir extensa ficha criminal por incorrer em crimes como lesão corporal, ameaça, formação de quadrilha, furto qualificado, roubo qualificado entre outros.

A apuração mostra que um dia antes do roubo, eles tentaram sequestrar a tesoureira da agência, monitorando sua casa. No entanto, ela não foi encontrada. Durante a vigilância, os bandidos tiraram fotos do  marido da bancária deixando o filho na escola e depois da mãe lavando a calçada. Eles usaram as fotografias para intimidar a tesoureira. “Isso também aparece nas imagens do circuito de segurança”, afirma do delegado titular do GCCO, Flávio Henrique Stringueta.

Na ação, antes da abertura da agência para o público, três bandidos entraram na banco depois de receberem o controle reserva da porta giratória do banco, repassado pelo vigilante Jairo Garcia. Um dos assaltantes usava roupa semelhante à farda da Polícia Militar e com ajuda do vigilante facilitou a entrada dos bandidos. Outro membro da quadrilha vestia roupa social e portava um crachá de identificação, para se passar por funcionário do banco.

Do lado de fora permaneceu Uesdra e também Jorge Marcelo Souza, no apoio logístico a fuga dos comparsas. “No dia ele (Jorge) estava nas proximidades do banco em um veículo”, disse o delegado. Segundo o delegado, Uesdra em determinado momento aparece nas câmeras de segurança do banco, na área do autoatendimento da agência, simulando usar os caixas eletrônicos. As imagens também mostram outro suspeito, armado, indo direto à sala do cofre do banco e lá obriga a funcionária a abrir o equipamento. Depois retira o malote e sai. O falso policial militar é visto nas imagens ao lado do vigilante.

O vigilante, Jairo Garcia Boa Sorte, quando preso, confessou que iria receber R$ 15 mil da quadrilha, dinheiro este que não lhe foi repassado, segundo o interrogatório. Os três membros da quadrilha estão indiciados por roubo majorado. Outros membros estão identificados. O inquérito policial é presidido pelo delegado Diogo Santana. 
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