O laudo da necropsia feita na criança de cinco anos, identificada como H.G.A., que teria supostamente sido espancada pelo pai biológico mostrou que ela morreu por infecção (septicemia). A informação foi confirmada pelo delegado Marcelo Jardim, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Familiares apontaram a hipótese de que a vítima poderia ter sido espancada pelo pai.

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Segundo o que apurou a reportagem do Olhar Direto, familiares levantaram a possibilidade de que o pai do garoto poderia ter relação com o crime. Também foi ventilada a hipótese de que o menino poderia ter sido abusado sexualmente. Porém, o laudo apontou que a morte foi em decorrência de septicemia (infecção) e que não houve sinais de espancamento e abusos.
 
Quem comanda as investigações é o delegado Eduardo Botelho, da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) A reportagem do Olhar Direto tentou contato com ele, mas sem sucesso.. Em entrevista à TV Centro América (TVCA), outra parte da família afirmou que o menino caiu de uma cama e passou mal.
 
Segundo esta versão, o menino estaria com o pai biológico quando, supostamente, passou mal. Quando voltava do trabalho, a mãe foi avisada que ele estava tendo convulsões. O garoto foi levado até uma policlínica e depois encaminhado ao Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC), onde morreu.
 
O caso
 
Uma criança de apenas cinco anos, identificada como H.G.A., morreu no último domingo (21), após dar entrada no Pronto-Socorro de Cuiabá (PSMC). A vítima tinha vários ferimentos por todo o corpo e a suspeita é que ela tenha sido espancada. As investigações da Polícia Judiciária Civil (PJC) apontam que o pai biológico seria o principal suspeito, segundo apontou a familia.
 
Conforme as informações iniciais, a criança morava no bairro Doutor Fábio II e deu entrada no hospital no sábado (20). O garoto teria ferimentos no tórax, cabeça e estava com laceração no fígado, o que corroboraria a suspeita de espancamento. No domingo, ele sofreu uma parada cardíaca e não resistiu.
 
A mãe ficou desesperada ao receber a notícia da morte do filho. O pai biológico da criança, apontado como o principal suspeito, sumiu após a confirmação do óbito. O avô do menino foi quem apontou o homem, que não foi identificado, como o possível autor do crime. Ele teria desaparecido logo depois de engravidar a mãe do menino e só retornou há pouco tempo.