O grupo de sete deputados independentes e de oposição que tentava montar uma chapa alternativa para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa não conseguiu convencer deputados governistas a integrar o projeto e devem recuar da disputa. O principal alvo das conversações era o deputado Ondanir Bortolini (PSD), insatisfeito por ter sido sacado da composição encabeçada por Eduardo Botelho (PSB), mas as negociações foram frustradas nesta quarta-feira (31).

Leia mais:
Às vésperas da eleição da Mesa, Botelho luta para manter Nininho em sua chapa

Isso porque o parlamentar do PSD, atual primeiro secretário, chegou a flertar com a oposição por ter considerado uma traição o nome de ele ter sido tirado da primeira vice-presidência em favor de Fabris. Mas voltou a dialogar com os governistas.

Entretanto, o grupo, formado por Zeca Viana (PDT), Janaína Riva (PMDB), Emanuel Pinheiro (PMDB), Silvano Amaral (PMDB), Sebastião Rezende (PSC), Pery Taborelli (PSC) e José Carlos do Pátio (SD), ainda discute internamente se lança chapa própria para marcar posição, mesmo sem votos suficientes, se votará em branco ou chegará dividido na eleição, marcada para a manhã de quinta-feira (01).

Enquanto isso, os governistas ainda debatem internamente para decidir a composição da segunda vice-presidência, segunda, terceira e quarta secretaria. Por enquanto, está definido Eduardo Botelho como candidato a presidente, com Gilmar Fabris (PSD) de primeiro-vice e Guilherme Maluf (PSDB) como primeiro-secretário.

O deputado Max Russi (PSB) já era dado como certo na segunda-secretaria, como forma de contemplar a bancada do PSB, mas ainda pode abrir espaço para outro deputado. Ele esteve reunido com Eduardo Botelho durante o horário do almoço nesta quarta para tratar da Mesa Diretora. A vaga dele pode ser ocupada por Nininho.